Outeiro Secano em Lisboa

Maio 30 2016

Pese embora o José Cid nunca fosse um dos meus cantores preferidos, confesso que aprecio algumas das suas canções, nomeadamente da sua fase do Quarteto 1111. Isso não me impede de ter ficado indignado com as declarações pejorativas que fez sobre os transmontanos, na sua entrevista ao Nuno Markl no Canal Q.

Claro que José Cid já se retratou pedindo desculpas, só que as desculpas não se pedem evitam-se. E se o José Cid se considera um grande intelectual e autor de grandes canções como “ O macaco gosta de bananas”, por acaso saberá qual a região de Miguel Torga, Guerra Junqueiro ou Trindade Coelho? Ou ainda de Hermínio Monteiro que, durante duas décadas, foi o diretor e editor da Assírio & Alvim, a maior editora de poesia deste país.  

Fez no passado dia 21 de maio dois anos, estive na SPA Sociedade Portuguesa de Autores a assistir ao relançamento em vinil do primeiro disco do José Cid, masterizado com a tecnologia mais moderna que existe. Essa edição foi feita pela Armoniz, propriedade do meu amigo Miguel Augusto Silva, um transmontano natural de Vinhais, que usa o nome comercial de Armoniz, em homenagem à aldeia do concelho de Vinhais, de onde o seu pai é natural.

A entrevista além de parva é de uma ingratidão para com o meu amigo Miguel, que, ainda recentemente editou também em vinil o primeiro disco do quarteto 1111, assim como para o Amadeu Magalhães, outro transmontano do Couto Dornelas, Boticas que, bastas vezes integra a banda que o acompanha nos seus concertos, e que José Cid se farta de elogiar.

Claro que José Cid não conhece os transmontanos, mas posso-lhe dizer que se distinguiram em todas as áreas. António Granjo que foi uma das vítimas da noite sangrenta na I República é um transmontano, assim como o Prof. Adriano Moreira, um dos políticos mais lúcidos deste país ou Bento Gonçalves, fundadores do PCP, também um transmontano natural de Fiães do Rio, do concelho de Montalegre.

Quanto ao facto de alguns transmontanos nunca terem visto o mar, é de salientar que, também nesta área, houve transmontanos que se distinguiram na época dos Descobrimentos, pois foi sob o comando do transmontano Diogo Cão, que se descobriu a região que deu lugar a Angola.

Mas também existem muitos portugueses do litoral, que, nunca viram a neve, ora os transmontanos têm de conviver com ela e muitas vezes acreditem que, com grandes constrangimentos.

 

publicado por Nuno Santos às 19:30

Maio 29 2016

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Ontem Madrid foi uma cidade emocionalmente dividida, por causa da final da Liga dos Campeões, apesar do jogo se ter disputado em Milão. Essa divisão era patente nas cores que emolduravam as bancadas do Giuseppe Meaza ou São Ciro, como também é conhecido o estádio comunal de Milão, onde paradoxalmente jogam as duas equipas rivais dessa cidade, o Inter de Milan e o AC Milan.

Já tive o privilégio de visitar esse estádio, constatando uma realidade inédita e estranha. Como o estádio é comunal, ou seja municipal, ninguém tem diretos preferenciais, assim, a megastore ou seja a loja onde se vendem as camisolas, cachecóis e o restante merchandise dos clubes, funciona num único espaço.

Metade desse espaço está destinado aos produtos do Inter e a outra metade aos produtos do AC Milan, sem qualquer barreira física de separação. A única separação existente é nos balneários, havendo um para cada clube, assim como nas bancadas entre os adeptos, no dia do dérbi.

Ontem apesar do jogo também ser um dérbi tinha outros contornos, porque se jogava uma final europeia, em repetição da final do ano de 2014, disputado na cidade de Lisboa. Como na altura vivi de perto todo esse ambiente, imagino que o ambiente de ontem, não tenha sido diferente.

O que foi diferente foram as incidências do jogo, pois se em 2014 foi o Atlético quem marcou primeiro, desta vez foi o Real Madrid logo aos 14 minutos, num golo algo duvidoso de Sérgio Ramos, tendo empatado o Atlético por Ferreira Carrasco já perto do final.

O jogo viria a resolver-se nos penaltis cabendo a Cristiano Ronaldo dar a undécima taça ao Real Madrid, reforçando assim a sua posição de melhor clube do mundo.

Uma palavra de apreço para os adeptos do Atlético, porque saíram derrotados apenas por pormenores, num jogo em que mais uma vez não tiveram a sorte do jogo, falhando inclusive dois penaltis. A minha solidariedade para com os adeptos do Atlético é também porquanto, eu próprio já passei várias vezes por esse sentimento de azia, em especial quando a derrota é imerecida.

Como curiosidade em campo estiveram um português, Cristiano Ronaldo, um filho de uma portuguesa, Ferreira Carrasco, autor do golo do Atlético e um neto de português, Antoine Griezmann. O seu avô foi inclusive jogador do Paços de Ferreira.

publicado por Nuno Santos às 10:36

Maio 28 2016

 

 

Ainda que estejamos na estação da Primavera, o mês de maio já costuma ter caraterísticas de verão, tanto mais que no litoral, a época balnear abre no início deste mês, embora haja pessoas, com o hábito de ir à praia em quase todos os meses do ano, basta para isso que, haja um raio de sol.

Devido à sua instabilidade meteorológica, a única coisa que neste mês me faz lembrar o verão, foi a minha estreia nos caracóis, uma especialidade gastronómica à qual me habituei a comer e gostar, desde que vim para Lisboa. O consumo de caracóis outrora quase confinado a Lisboa tem ganho cada vez mais adeptos, tendo chegado inclusive ao interior norte, nomeadamente a Chaves.

Mas se em termos meteorológicos o mês de maio tem estado instável, afetando negativamente o turismo, não deixou de estar bem quente noutras áreas, como no desporto na educação e em outras áreas da política, tanto económica como laboral.

No desporto salienta-se a subida do Desportivo de Chaves à primeira liga e a vitória do Benfica no campeonato. Embora se deva enaltecer os vencedores, a vitória do Benfica resultou mais do demérito do Sporting, do que do merecimento do Benfica, porquanto, o Sporting foi a equipa que comandou durante mais tempo o campeonato e a que melhor futebol apresentou.

Só que o futebol, como diz o seu técnico Jorge Jesus é muito cruel, deste modo o Sporting morreu na praia, porque teve dois jogos, em que apesar de estatisticamente ter sido o melhor, os deuses não estiveram com a equipa, nomeadamente em Guimarães e depois em Alvalade contra o Benfica. O Sporting, não ganhou estes dois jogos, por manifesta falta de sorte, um dos sortilégios que, regem este desporto.

Ainda em matéria de desporto o mês de maio é o das grandes decisões, onde se apuram os vencedores dos campeonatos nacionais e os vencedores das taças, tanto nacionais como europeias. Em Portugal a final opôs o Porto e o Sporting de Braga, tendo saído vencedor aquele que no ranquing das apostas teria menos apostantes, o Sporting de Braga. Quantos às taças europeias,  a Taça da Liga Europa foi ganha pela terceira vez consecutiva pelo Sevilha, hoje temos a final da Champions League entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid repete pelo a final de 2014, quando os madrilenos invadiram Lisboa, este ano ocorrerá a mesma coisa, em Milão.

Mas por falar em futebol, torna-se obrigatório falar noutro fenómeno decorrente neste mês em Portugal, as peregrinações a Fátima, ainda que este fenómeno a mim não me toca de modo especial, contudo ele existe desde o início de segunda década do século passado, pese embora toda a polémica que o envolve. Mas se as peregrinações deste ano foram em tudo igual às dos anos anteriores, as do próximo ano serão diferentes, porquanto, celebram o primeiro centenário e têm a visita do Papa Francisco.

Na área da educação, além dos alunos estarem a queimaram os últimos cartuchos nos testes finais, outros já queimaram as fitas, alguns prejudicados pela chuva como aconteceu em Coimbra, justamente onde este ritual tem maior tradição. Porém em matéria de educação, as atenções têm estado mais focadas na polémica dos contratos de associação com os colégios privados, cujas negociatas este governo se propõe terminar.

Curiosamente em Chaves, esta situação acabou já há muitos anos, ou seja, logo a seguir ao 25 de abril, embora o Colégio como lhe chamávamos, cumprisse a missão que, em minha opinião, estes estabelecimentos devem cumprir, ou seja, sendo estabelecimentos de ensino privado, devem ser pagos por quem o frequentava, salvo as tais devidas exceções plasmadas na lei como a ausência de uma escola pública. Atualmente o Colégio de Chaves já não existe, porquanto, foi adquirido pelo Estado e integrado na rede pública.  

Em matéria laboral assistimos à luta dos estivadores do porto de Lisboa, um conflito ao que parece com grandes especificidades, pois recorrentemente somos confrontados com esta luta. O primeiro-ministro prometera que, a resolução deste conflito, não passaria de ontem e efetivamente, o acordo chegou mesmo em cima da meia-noite, esperamos agora se o mesmo será duradoiro.

Este é também o mês que marca o início dos festivais de verão, em especial um dos mais mediatizados como é o Rock in Rio. Como sempre o cartaz é bem recheado de grandes nomes. Logo a abrir o festival esteve o Bruce Springsteen mas também o Alice Cooper e o ator e músico Johnny Depp, os quais atuaram ontem, integrados no grupo Hollywood Vampires.   

Para mim este mês de maio teve duas coisas altamente positivas. A primeira foi a libertação das tarefas altamente stressantes a que, todos os contabilistas estão sujeitos neste mês, como a submissão das modelos do IRS e do IRC. Felizmente e devido à minha autossuspensão, em finais de 2015 libertei-me dessa pressão. A segunda foi a visita do meu filho e nora os quais vieram recarregar baterias a Portugal.

 

publicado por Nuno Santos às 09:32

Maio 24 2016

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Chamaram-lhe o Van Gogh português, mas, ao contrário de Vincent Van Gogh, Pedro Freitas não teve um irmão que lhe conduzisse a carreira e cedo foi apanhado na dependência da droga da qual jamais se libertou. Pedro Freitas viveu uma boa parte da sua vida na Vila da Parede, onde o conheci, quando ia à Nucase oferecer os seus quadros.

Embora soubesse que o produto da venda era para alimentar o seu vício, António Nunes administrador da Nucase não resistia em adquirir-lhe os quadros, não só por razões artísticas, mas sobretudo, por razões humanitárias razão pela qual há quadros de Pedro Freitas, espalhados por todos os escritórios da Nucase.  

Pedro Freitas faleceu este fim-de-semana no Hospital de Coimbra, onde viveu os seus últimos anos da sua vida como um sem-abrigo, contudo, deixou uma vasta obra conforme se pode ver na nota biográfica


Pedro Duarte da Silva Freitas nasceu em Lisboa, em Outubro de 1953.

Percurso académico e artístico:

1971 – Frequência do Curso Superior de Pintura e Escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa.
1973 – Continuação dos estudos de Desenho (também Técnico e Publicitário), em Bruxelas.
1981 – Conclusão dos estudos de Pintura e Línguas na Universidade Eduard Kardely, em Ljubliana, capital Eslovénia.
1985 e 1986 – Compõe e produz pinturas sobre espelho numa fábrica de Veneza, Ilha de Murano.
1989 – A convite do Ministro da Agricultura e Pescas, fez restauro de pinturas murais, designadamente o do teto do Salão Nobre do Palácio Pombalino, situado na Praça do Comércio, em Lisboa.
Colaborou também (1977) na reconstrução do Teatro D. Maria II, fazendo desenho ornamental, sendo da sua autoria o desenho dos frisos.

Exposições:
De 1973 a 1997 – Realiza várias exposições nacionais e internacionais, nomeadamente nos seguintes países, cidades e galerias: 
Galerie du Cinquantenaire (Bélgica, 1973); Boris Cedric Institute, Alpertur Gallery, Josef Stephan e Atrij Magistrata Gallery (Jusgolávia, 1981, 1982, 1982, 1982, respetivamente); Gallery Soleil Rouge e Gallery Naif (França, 1988 e 1988, respetivamente); L’Oblo Gallery (Itália, 1989); Centro Cultural Português (Suíça), Galeria Libris (Lisboa, 1983), Galeria Azul (Parede, 1984), Galeria Libris.

publicado por Nuno Santos às 17:13

Maio 17 2016

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Terminou mais um campeonato de futebol disputado ao longo de quase nove meses, onde dos diversos clubes que o disputaram, só um saiu como seu vencedor, para gáudio dos seus torcedores e tristeza dos seus adversários.

E se no início do ano as expetativas eram as de que este campeonato, tal como os anteriores, seria disputado entre o Porto e o Benfica, desta vez o Sporting intrometeu-se na contenda, chegando a estar em primeiro, durante dezassete jornadas.

Mas o futebol tem o sortilégio do seu resultado final, não resultar de estatísticas nem de probabilidades, mas das bolas que entram na baliza adversária, e não das que batem na trave, ou saem ao lado. Assim o Benfica foi o vencedor entre outros fatores, sobretudo porque no jogo disputado em Alvalade, marcou um golo, embora o Sporting tivesse obtido a tal supremacia estatística, quer da posse de bola, como de ataques e remates, só que a bola não entrou e no final perdeu por 0-1, resultado que lhe valeu a perda do título.

Por isso neste fim de semana assistimos à festa encarnada, para tristeza dos adeptos sportinguistas, onde me incluo, aumentando a ressaca que dura já há catorze anos, sem o título de campeão.

Claro que nesta derrota há muitos erros próprios, por isso espero que esta derrota sirva para uma introspeção da estrutura sportinguista, nomeadamente o seu setor de comunicação, e não embarque em lutas que não nos trazem qualquer valor acrescentado, e só diminuiu a matriz do nosso clube que, ao longo dos anos nos diferenciou pela positiva.

Em desporto costumava-se dizer “glória aos vencedores honra aos vencidos” infelizmente esta máxima caiu em desuso, agora glorificam-se os vencedores e humilham-se os vencidos, pese embora muitas vezes a linha que separa os vencedores dos vencidos seja muito ténue, e por vezes resulte até de fatores que, não dignificam em nada o desporto.

Resta-nos aguardar o próximo campeonato para tentar a reversão deste resultado. Entretanto, para os amantes deste desporto, o futebol ainda não acabou, porque falta ainda disputar as finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga. Além disso, este ano é também o ano do Europeu 2016, o qual se vai disputar em França, já no próximo mês de junho.

Por isso espero que no mês de junho, todos dispam a camisola do seu clube e vistam a camisola da seleção, para que a seleção seja efetivamente a equipa de todos nós e Portugal, alcance o êxito que todos almejamos, o de campeão europeu.

 

 

publicado por Nuno Santos às 08:43

Maio 12 2016

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 N. 14-04-1946 / F. 07/05/2016

Faleceu no passado dia 7 de maio em Paris (França) vítima de doença prolongada. Porém, o seu corpo só vai estar em camara ardente na capela mortuária de Outeiro Seco, a partir da próxima sexta-feira dia 13 de maio e o funeral será realizado na igreja da Senhora da Azinheira, no próximo sabado dia 14 de maio às 11,00 horas da manhã.

A família enlutada agradece antecipadamente a todas as pessoas que venham a participar nas orações e nas cerimónias fúnebres.

Bem hajam!

 

publicado por Nuno Santos às 00:18

Maio 08 2016

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Dezassete anos depois o Desportivo de Chaves quebrou a litoralização do futebol nacional da  primeira liga. Ora se na época 2015/2016 coube ao Arouca, ser a única equipa do interior a cidade de Arouca pertence ao distrito de Aveiro, logo pertence também ao litoral.

Claro que já nao estamos no tempo em que o Benfica, não gostava de ir jogar a Chaves, apesar de ali ter imensos apoiantes, um seu antigo presidente até chegou a dizer que, era mais fácil ir jogar a Moscovo, do que a Chaves. E se já tinha sido quebrado o isolamento com a A 24 e a A7 desde ontem, com a abertura do túnel do Marão, o reino maravilhoso como Miguel Torga designava a província de Trás os Montes, ficou ainda mais próxima do litoral e dos grandes centros.

Pela subida estão de parabéns os jogadores, a equipa técnica capitaneada por Vítor Oliveira, assim como toda a Direção, personificada na família de Francisco Carvalho. De igual modo estão de parabéns todos aqueles que, nunca abandonaram o Desportivo, continuando a pagar as suas quotas, assim como todos os flavienses e transmontanos espalhados pela diáspora.

Foi sempre minha expetativa estar em Chaves no último jogo, para comemorar a subida do Desportivo, embora a festa tivesse sido feita hoje, no próximo domingo lá estarei para pagar o tributo aos valentes transmontanos que me deram esta alegria.

E como diz o Jorge Jesus para ter a cereja no topo do bolo, oxalá possa também comemorar o título de campeão pelo meu Sporting, a equipa que nesta época mais merece o título.

publicado por Nuno Santos às 14:40

Maio 05 2016

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O ambiente está a aquecer e nem é tanto pelas condições meteorológicas, porque depois das temperaturas terem chegado quase aos trinta graus, o tempo mudou e para os próximos dias, espera-se uma descida acentuada e o regresso da chuva. O rubro é uma metáfora para definir as emoções que se vivem no futebol.

Embora faltem apenas duas jornadas para o fim do campeonato, paira ainda uma incerteza sobre quem vai ser o campeão, assim como, quem vai subir na segunda liga, embora tanto num escalão como no outro, as duas equipas, Benfica e Sporting e Chaves e Portimonense, dependam apenas dos seus resultados.

Na primeira liga, se o Benfica ganhar os dois jogos que lhe faltam, tem o campeonato assegurado. Na segunda liga ao Chaves, falta-lhe apenas angariar um ponto, para assegurar a subida à primeira liga, porque o primeiro lugar será conquistado pelo Porto B. Contudo o primeiro lugar do Porto B, não conta para a subida de divisão, porquanto, os regulamentos das equipas B não permitem que as equipas do mesmo clube joguem no mesmo escalão, razão pela qual o Porto B, apesar de ficar em primeiro, assegura o título mas não a subida.

Para mim este brusco aquecimento aconteceu, depois da brilhante vitória do Sporting no Dragão. Os benfiquistas andam assustados com as frouxas exibições da sua equipa, que, nos últimos quatro jogos, obteve quatro vitórias tangenciais, razão pela qual lançaram a atoarda da promessa de incentivos financeiros, para os seus adversários.

Tal facto cai por base, até porque o Vitória de Guimarães, também retirou pontos ao Sporting, nesse caso, o argumento poderia pôr-se ao contrário. Enfim é o folclore habitual, servindo apenas para vender jornais e alimentar a polémica nos programas sobre futebol, dos diversos canais televisivos.

Na segunda liga, o Chaves com o empate caseiro obtido no passado sábado com o Farense, além de frustrar todos quantos se deslocaram ao estádio assim como os que seguiram o jogo à distância, também contribuiu para fazer aquecer o campeonato da segunda liga, até porque os dois jogos que lhe faltam, são com os dois adversários diretos.

No próximo domingo o Chaves desloca-se a Portimão, recebendo depois o Feirense. Senão ganhar nenhum ponto, o Chaves arrisca-se a ficar na segunda liga. Eu tinha expectativas para ir a Portimão, mas em face da hora do jogo, o qual será às 11,15 horas da manhã de domingo, aliado ao facto de previsão de chuva para o fim-de-semana, esfriou-me a vontade na deslocação, assim provavelmente ficarei a torcer no sofá, vendo o jogo na Sport TV.

Assim é com grande expectativa que aguardo o próximo fim-de-semana desportivo, esperando que os meus desejos se concretizem isto é; a natural vitória do Sporting em casa sobre o Setúbal, e os empates do Benfica nos Barreiros e do Chaves em Portimão. Se tal acontecer poderei dizer que tive um fim-de-semana perfeito, apesar da chuva anunciada.

 

publicado por Nuno Santos às 09:48

Maio 02 2016

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 Foto cedida por Humberto Ferreira

 

 

Augusto Escaleira

1927 – 2016

Até sempre camarada

 

Outeiro Seco foi sempre uma terra de inclusão, sendo vários os exemplos de homens e mulheres que, embora não sendo filhos da terra, aqui viveram sentindo-se tão outeiro secanos, como os naturais. Augusto Escaleira que nasceu no ano de 1927 em Fontes, concelho de Vila Pouca de Aguiar é um desses exemplos.

Um acaso da vida trouxe-o a Outeiro Seco, onde constituiu família e interveio socialmente tornando-se numa figura carismática da aldeia, ao ponto de ter ficado perpetuado como memória futura, através do livro “ O Rabo Vermelho do Destino” de Altino Rio e Herculano Pombo.

Augusto Escaleira deixou-nos hoje o seu funeral será amanhã às 16,30 horas. Desde há muitos anos que eu tinha uma grande cumplicidade com Augusto Escaleira, por isso expresso a toda a família, viúva, filhos e netos os mais sentidos pêsames.

 

publicado por Nuno Santos às 14:06

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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