Outeiro Secano em Lisboa

Dezembro 26 2016

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 Nota - Os meus sobrinhos Laura Filipa e Artur Miguel Moura são uns artistas, pese embora neste país, os artistas tenham uma vida difícil, sendo disso exemplo, o recente encerramento do Teatro da Cornucópia em Lisboa, um teatro com mais de 43 anos de atividade.

A Filipa ganhou já vários prémios literáriios e tem no seu currículo, várias exposições temáticas. O Artur Miguel é engenheiro de som, tendo colaborado em sonoplastia, com várias companhias de teatro e mais recentemente na gravação do disco de uma jovem cantora Mariana Root.

Na noite de Natal em Outeiro Seco, na  casa dos avós maternos, juntamente com os primos, quase sempre nos presenteiam com um pequeno espetáculo de variedades. Este ano, por força da multiplicação das famílias, apesat de  sermos menos, não deixou de haver um espetáculo, que, teve a representação da Carolina, Laura Filipa, Artur Miguel, Daniel e Artur (pai). O texto é da autoria da Laura Filipa e do Artur Miguel, sendo até seguido via Skipe na Holanda.

A Missa do Galo Galela

 

 

NARRADOR: Era uma vez um galo chamado Gastão que era o rei da capoeira. Todas as galinhas o achavam jeitoso e um bom partido.

GASTÃO Entra todo pimpão, dirigindo-se ao público como se fossem as suas galinhas.

– Minhas pitinhas, o Gastão chegou. Cacarejem quando estou por perto, chorem quando me vou. fala em privado para o público Tenho mais amantes que penas e olhem que tenho muitas penas!

NARRADOR: Certo dia chegou à capoeira uma carta endereçada a Gastão. A galinha Pipá Pita apressou-se a entregá-la.

PIPÁ PITA: – Gastãozinho! Chegou uma carta para ti!

GASTÃO: – O quê? Mais contas? Cá para mim são acertos... vocês levam-me à falência com a electricidade que gastam a embonecar-se e com a televisão ligada todo o dia nas novelas, e nas manhãs do Goucha...

PIPÁ PITA: interrompendo Gastão – Não, não! Isto é uma coisa importante! Traz um selo da Igreja Paroquial Adventista Romana do 14º Dia em Portugal e Arredores.

GASTÃO: – Ui! Deixa cá ver isso.

NARRADOR: Excelentíssimo Senhor Gastão, vimos por este meio convidar sua excelência a estar presente na nossa excelente Missa do Galo. Todos os paroquianos poderão contemplar a sua forma vigorosa, o brilho das suas penas, o requinte da sua crista. Aguardamos ansiosamente que nos presenteie com a sua vinda. Melhores cumprimentos, O presidente da assembleia geral da Igreja Paroquial Adventista e Romana do 14º Dia em Portugal e Arredores.

GASTÃO: – Ah! Finalmente fui reconhecido! Uma missa do Galo para mim – a minha missa! Vou ficar famoso, conhecer outras capoeiras, ir para o estrangeiro! Meninas, meninas! Toca a trabalhar – quero estas penas num brinco.

NARRADOR: Nessa noite, Gastão entra no adro da igreja todo pimpão, onde é recebido com toda a pompa e circunstância pelo sacristão Bítaro.

BÍTARO: – Seja muito bem vindo! Que honra tê-lo cá! Temos para si um ligar cativo, com vista privilegiada para a cerimónia – o lugar é aquecido e pode contar com umas barras de segurança para a sua maior protecção.

NARRADOR: Gastão ocupa o seu lugar todo crencho. O seu lugar que, na verdade, é uma gaiola com algumas brasas por baixo. Era tarde e àquela hora, Gastão já dormiria se estivesse na sua capoeira. A somar àquele calorzinho e a um farto sentimento de reconhecimento, Gastão fecha o olho e passa pelas brasas no seu camarote. Só acorda quando ouve o sino a tocar a meia noite. Olha rapidamente em volta para ver se alguém deu conta que adormecera e é nessa altura repara nos outros camarotes da sala ocupados por outros galos em “lugares cativos” como o seu.

GASTÃO: – Mas o que vem a ser isto?! Eu pensava que era o único galo desta Missa do Galo!

NARRADOR: E sem dar tempo a Gastão de pensar mais no assunto, um dos paroquianos surge no seu camarote, pega na sua gaiola e leva-a para o altar. Ali, as gaiolas são dispostas numa linha, como uma montra.

BÍTARO: – Um aplauso para os nossos ilustres convidados! Contemplem e votem – votem no galo mais formoso!

GASTÃO: pondo-se logo em sentido – Ah isto é uma competição? Esperem lá que eu já vos mostro.

NARRADOR: Gastão abre as suas asas mostrando as suas penas lustrosas, o seu peito definido, as suas pernas arqueadas, o seu bico dourado, o seu corpo robusto, etc, etc, etc.

BÍTARO: aparece e interrompe a série de poses do Gastão, batendo-lhe na asa – Oh pá, já chega! Pronto, és tu o escolhido!

NARRADOR: Gastão está feliz que nem um galo. Os outros concorrentes são levados dali e o palco é finalmente apenas de Gastão. Enquanto sonha com o seu prémio e imagina a sua cara como a nova cara do Galo de Barcelos, é despertado pelo som e o reflexo de uma lâmina desembainhada pelas mãos de Bítaro. E logo começam cânticos na sala.

TODOS: – Galo Galão Galo Galela Nossa salvação Está na tua moela.

NARRADOR: Gastão estremece  apercebendo-se do terrível engano e  de que o seu fim está próximo. Surpreendentemente, sente saudades das suas pitinhas e pensa que as devia ter tratado melhor... As brasas da sua gaiola começam a aquecer automaticamente e quando já se estava a imaginar a acompanhar um arroz de cabidela, uma grande confusão instala-se na sala. Irrompe da multidão um inspector da ASAE que diz:

INSPECTOR: – Alto e para tudo! Para se proceder ao abate deste animal, ele deve estar registado, vacinado, medicado e anestesiado. E a sua confeção deve acontecer em local esterilizado, arejado, arrumado e escarquejado. Ora, como não estão reunidas essas condições, suspendo desde já o abate do galo.

Assim se salvou o Gastou de ser servido de cabidela, voltando de novo ao galinheiro e a galar as suas pitinhas.

 

 

publicado por Nuno Santos às 16:31

Dezembro 23 2016

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Este ano na condição de avós felizes, eu e a Celeste desejamos  a todos os nossos amigos e leitores deste blog, um BOM NATAL e um ANO NOVO cheio de prosperidades.

publicado por Nuno Santos às 10:22

Dezembro 18 2016

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Ainda que haja Natal todos os anos, nem sempre as cidades são iluminadas, com a sumptuosidade como nos anos em que há eleições. Mesmo em Lisboa, onde a iluminação na Baixa e na zona do Chiado, são uma tradição antiga, numa coprodução da Câmara Municipal de Lisboa com a Associação dos Comerciantes, este ano o investimento é duas vezes superior ao do ano anterior, pois segundo vi escrito, são dois milhões de lâmpadas que, iluminam a noite lisboeta, desde o dia 30 de novembro até depois dos Reis, num custo de setecentos mil euros.

A acrescer à iluminação das ruas, é exibido todas as noites no Terreiro do Paço, um espetáculo de multimédia, no género do que vem sendo apresentado nas noites de verão, só que desta vez o tema do espetáculo é o espírito natalício e o ambiente. Todas as noites a Praça do Comércio enche-se e esvazia-se de gente a um ritmo alucinante, tanta é a gente que por ali passa,vindos muitos de fora havendo inclusive em excursões para o efeito.

Mas se em Lisboa e no Porto este investimento tem ainda algum retorno, eu próprio experienciei, quando ontem fui com outro casal ver a iluminação e o espetáculo, jantamos e fizemos outros gastos, porquanto, os estabelecimentos da Baixa estão na sua maioria abertos, precisamente para angariar clientes ocasionais como nós.

Como as eleições estão à porta, em Chaves também se fez um investimento avultado, na iluminação de Natal. Embora não tivesse ainda o privilégio de as ver in loco, pois só irei amanhã para cima, porém já vi um filme da iluminação na internet, contemplando as principais artérias da cidade, assim como os seus principais monumentos.

Mas se a iluminação tem o objetivo de trazer pessoas à rua, criando uma dinâmica comercial, o filme que vi é desolador, porquanto,  mostra-nos os efeitos luminosos, mas também as ruas da cidade, totalmente desertas.

Ora, se as autarquias devem assinalar a quadra natalícia, a mim parece-me um exagero, fazerem-se gastos excessivos, sem qualquer retorno.

publicado por Nuno Santos às 11:23

Dezembro 16 2016

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Todos sabemos quanto a vida é dinâmica e composta de mudanças, já o dizia o poeta. No futebol essa dinâmica é também uma evidência, de tal forma que, o Dr. Pimenta Machado ex-presidente do Vitória de Guimarães disse um dia, em futebol o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira.

Ora, quando na passada quarta-feira em Torres Vedras, os jogadores do Chaves vieram junto na bancada, para agradecer o apoio dado pelos adeptos flavienses, onde eu me incluía, nenhum de nós imaginaria que, poucos dias depois, dois dos mais influentes intervenientes nesse jogo, o técnico Jorge Simão e o jogador Batáglia, iriam abandonar o Desportivo de Chaves.

Só que, também ninguém imaginava que, uma hora depois da vitória do Chaves em Torres Vedras, o Sporting de Braga iria ser eliminado da Taça de Portugal pelo Sporting da Covilhã, uma equipa do escalão secundário e apenas em décimo primeiro lugar, quando o Sporting de Braga era o atual detentor do título, conquistado no ano anterior.

Por via da eliminação da Taça, acrescido ao desconforto pelo recém afastamento da Liga Europa, o treinador José Peseiro foi despedido, ficando o Braga sem treinador.

Entretanto, como tem sido reconhecido o elevado potencial do treinador Jorge Simão, ao que parece e segundo os jornais desportivos de hoje, os dirigentes do Sporting de Braga viram nele, o substituto ideal para José Peseiro. Embora o convite possa ser desafiante para Jorge Simão, ao mesmo tempo, ele poderá ser também pernicioso, atente-se na situação de Paulo Fonseca, quando deu o salto de Paços de Ferreira para o Porto, tendo depois de voltar à casa de partida.

Para o Desportivo de Chaves a saída do técnico, ainda seria um mal menor, o pior segundo se consta, com ele irá o jogador Batáglia, tanto mais que pertence aos quadros do Braga, estando apenas emprestado ao Chaves por um ano, só que Batáglia tem sido juntamente com Assis, um dos elementos mais fortes da equipa.

Mas como o técnico Jorge Simão estava vinculado ao Desportivo até final da época, esperamos que a sua Direção saiba acautelar bem os seus interesses, não pondo em causa todo o projecto, assim como os objetivos da época, os quais passam pela manutenção e pela angariação dos 40 pontos.

Se forem verdadeiras as notícias propaladas, como associado do Desportivo de Chaves desejo a Jorge Simão muito sucesso, exceto nos jogos contras as minhas equipas favoritas, o Chaves e o Sporting.

 

publicado por Nuno Santos às 19:19

Dezembro 11 2016

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Hoje é incontornável, por mais importantes que sejam as notícias no país e no mundo, em Portugal o tema do dia é o dérbi da capital e do país, ou seja o jogo entre o Benfica – Sporting. Todos sabemos que se trata apenas de um jogo de futebol e qualquer que seja o resultado, não altera em nada a qualidade de vida das pessoas, pelo menos em termos financeiros, a não ser dos próprios intervenientes ou seja os jogadores e equipas técnicas, porque nos objetivos propostos pelas suas direções, estão incluídos os prémios monetários, em caso de vitória ou de empate.

Quanto aos adeptos, esses ganham ou perdem apenas orgulho e satisfação pessoal, embora para muitos a vitória do seu clube, valha bem mais do que um prémio monetário. Vá lá saber-se porquê mas eu incluo-me nesse grupo, porém, o meu clube, continua a não me dar essa alegria suprema, a de ser campeão, ainda que durante o ano nos vá dando algumas pequenas alegrias.

Por exemplo no ano passado, em quatro jogos contra o Benfica ganhamos três, perdendo apenas um e mesmo esse, ainda que as vitórias morais não contem, a supremacia do Sporting foi enorme. Infelizmente essa supremacia não foi o suficiente para sermos campeões, porque no jogo contra o União da Madeira, o último classificado e despromovido à segunda liga, o Sporting perdeu por 1-0 num jogo em que o Sporting teve 32 remates contra 1 do União da Madeira o qual resultou em golo. Futebol é isto, só contam as que entram e nem sempre ganha o melhor.

Um exemplo disso passou-se ontem em Chaves, no jogo entre o Desportivo de Chaves e o Moreirense. O Desportivo de Chaves depois de uma grande exibição na semana passada contra o Vitória de Guimarães, desta vez no seu estádio perante os seus adeptos, foi manifestamente inferior ao Moreirense. Só que tivemos a sorte do jogo e o Chaves, já no final do jogo e contra a corrente do jogo, marcou o golo da vitória, garantindo os três pontos.

Também é verdade que o Chaves é o campeão dos empates, e neste campeonato já empatou outros jogos, em que merecia ter ganho, mas ontem fomos beneficiados pela sorte, tal como o Real Madrid no jogo em casa contra o Deportivo da Corunha, quando a menos de dez minutos do final do jogo perdia por 2-1 e ainda fez a remontada, como eles dizem, ganhando por 3-2.

Mas voltando ao dérbi, a não ser a alfinetada introduzida pelo Benfica, sobre o arquivamento dos vouchers, houve durante toda a semana uma certa contenção na polémica, quase sempre recorrente em véspera deste dérbi.

Assim espero eu e todos os desportistas que seja um bom jogo, embora deseje ardentemente a vitória do meu clube, para ter um final de dia feliz e uma noite serena.

 

publicado por Nuno Santos às 10:33

Dezembro 10 2016

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                                                           A equipa da RTP que fez a reportagem, disponível no facebook.

 

Vá lá que desta vez Outeiro Seco foi notícia na televisão mas pela positiva. Isto aconteceu no passado dia 1 de dezembro a propósito da incorporação de mais dois canais de televisão na TDT - Televisão Digital Terrestre, a RTP 3 e a RTP Memória. Ora para dar maior ênfase deste ato, a RTP realizou ao longo desse dia várias reportagens de norte a sul do país, tendo sido Outeiro Seco e o café do Flávio, um dos locais escolhidos.

A primeira reportagem foi com o Gonçalo Félix, passando em directo no Jornal da Tarde da RTP1. A segunda ocorreu por volta das 15,45 horas, em directo para o canal RTP 3, sendo os entrevistados o Carlos Rio e eu próprio, reportagens que foram depois retransmitidas durante o dia.

Quanto à incorporação desses dois canais na TDT, ainda que seja uma mais-valia para as populações do interior, para Outeiro Seco é pouco relevante, porquanto, a maioria dos seus habitantes têm outros operadores, como a MEO a NOS ou ainda a UNITRIO, um operador local sedeado no Parque Empresarial de Outeiro Seco, com um serviço bastante eficiente e económico.

Por outro lado, os utentes da TDT em Chaves, assim como de outras localidades fronteiriças, ao contrário das restantes populações do interior do país, onde apenas tinham os quatro canais e agora mais estes dois, em Chaves beneficia-se do sinal da TDT espanhola, com quase trinta canais generalistas, de informação, entretenimento e desporto.   

Embora eu seja um residente ocasional, por estranha coincidência esta foi a terceira vez que fui entrevistado pela RTP em Outeiro Seco e em Chaves. A primeira vez ocorreu no verão de 2014, por causa do combate aos incêndios que, assolaram a aldeia e puzeram em perigo as habitações da Ribalta e do São Bernardino. A segunda aconteceu em 24 de setembro de 2016, quando da visita do Benfica ao Desportivo de Chaves, a terceira agora a propósito da TDT.

Mas no passado houve em Outeiro Seco muitos outros eventos de índole cultural e desportiva, promovidos pela Casa da Cultura, pela AMA e pela Junta de Freguesia, como a Corrida da Páscoa onde estiveram presentes de atletas de prestígio nacional e internacional, a encenação do Ramo, lançamento de livros e tantos outros eventos,que, não mereceram qualquer interesse da parte dos responsáveis das direções de programas, tanto da RTP como dos outros canais SIC e TVI, apesar de terem sido convidados para o efeito.

 

Entretanto no passado dia 1 de dezembro, a jornalista Sílvia Brandão responsável pela reportagem da TDT, em Outeiro Seco, disse-me que cada centro regional, tem o direito de realizar duas reportagens por mês, mostrando-se disponível para fazer uma encenação sobre as leiteiras de Outeiro Seco, enfatizando da importância que elas tiveram no tecido económico e social da aldeia, durante grande parte do século passado.

Acresce-se que o operador de imagem Simão Martinho, mais conhecido pelo Paco, foi um dos utentes do leite de Outeiro Seco, distribuído pela tia Irene, por quem nutre ainda uma grande saudade. Ora, seria interessante que as forças vivas da aldeia, aproveitassem esta janela de oportunidade. Porque dessa forma, o nome da aldeia apareceria associado a mais uma situação positiva, além de que, seria uma justa homenagem às leiteiras de Outeiro Seco, pela importância que tiveram, tanto na aldeia como na cidade.

publicado por Nuno Santos às 10:06

Dezembro 08 2016

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Apesar do feriado e dia santo de guarda, hoje estou com uma tremenda azia, causada pela derrota de ontem do meu Sporting. Claro que em desporto, vencer, empatar, ou perder, são resultados possíveis, mas a derrota no jogo de ontem além de indesejada era totalmente improvável, face às expetativas dos sportinguistas.

E se José Alvalade o seu fundador disse que, queria um clube tão grande como os maiores clubes da Europa, a derrota de ontem foi a negação desse princípio, pois fomos afastados das competições europeias, estando agora limitados às competições internas e nessas como temos assistido, com grande intermitência.

Nem interessa estar aqui a evocar que, o árbitro não viu dois penaltis numa mesma jogada, porque a derrota ficou a dever-se à falta de qualidade do Sporting, mas sobretudo, aos equívocos do nosso treinador, que é useiro e vezeiro nesses equívocos em jogos das competições europeias.

Esses equívocos começaram na conferência da apresentação do jogo, quando Jorge Jesus disse que, os seus jogadores só estavam empenhados neste jogo em 90%, ora isso é um absurdo. O Sporting tem de se empenhar a 100% em todos os jogos que disputa, poderá não ganhar, mas isso dependerá de outros fatores como da sorte ou do azar, mas sobretudo da sua qualidade, e ontem essa qualidade ficou muito aquém do que devia, porquanto o adversário era-lhe notoriamente inferior.

Os meus amigos sabem que, eu não fui apoiante do atual presidente Bruno de Carvalho, nem me identifico com a sua gestão, sobretudo, com as guerras que trava com os adversários, pois só desgastam a imagem do clube, cuja matriz e princípios vindos da sua fundação, nos diferencia dos outros clubes.

Eu também não defendi a contratação milionária do atual treinador, do qual tenho muitas reservas no processo de contratação de novos jogadores. Basta ver que os nossos melhores jogadores, são produto da formação do Sporting, já nas aquisições do seu tempo, não se vislumbra grande qualidade, sobretudo na sua relação investimento, versus rendimento.

No próximo domingo o Sporting tem mais um jogo decisivo, agora com o seu principal rival o Benfica para o campeonato. Espero eu e todos os sportinguistas que se redima do desaire de ontem, e no domingo eu possa dormir a horas normais, não se repetindo a noite de ontem, em que eram duas da manhã e o sono ainda não tinha aparecido.

publicado por Nuno Santos às 10:27

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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