Esta semana decorreu mais uma jornada da Champions League, com sorte diferente para as três equipas portuguesas em prova, e digo sorte, porque estes dois fatores da sorte e do azar, estão muito ligados aos resultados dos jogos, sejam eles de futebol ou outro jogo qualquer.
Nesta jornada Benfica e o Porto com maior ou menor dificuldade, venceram os seus jogos, mas para meu pesar, o Sporting perdeu por 1-2 com o Borrússia de Dortmund, onde, apesar das diferenças orçamentais entre as duas equipas, o desfecho esteve apenas na eficácia, na falta de sorte, mas também, em algumas decisões dúbias da equipa de arbitragem, invalidando um golo ao Sporting e não marcando um penalti a seu favor.
Porém a má sorte do Sporting ficou traçada, logo no sorteio dos grupos, saindo-lhe o pior grupo possível, ou seja, o Real Madrid, Borrússia de Dortmund e Légia de Varsóvia. Mesmo assim em Madrid, o Sporting esteve a ganhar até ao minuto 89, realizando uma exibição muito superior ao Real Madrid, soçobrou apenas nos últimos cinco minutos do jogo, sofrendo dois golos, um deles marcado de livre pelo Cristiano Ronaldo, proeza que o CR7 já não cometia, havia muitos jogos.
Como é habitual e sempre que o Sporting joga em Alvalade, eu lá estive na terça-feira em Alvalade, assistindo ao jogo do Sporting-Borrússia de Dortmund, o segundo classificado da Bundesliga alemã. Ora, a diferença no poder económico das duas equipas expressava-se logo nas bancadas, porquanto, os alemães trouxeram a Lisboa quase cinco mil apoiantes, quando nenhuma equipa portuguesa consegue arrastar tão numeroso apoio, quando se desloca ao estrangeiro, nem com a ajuda dos emigrantes, o que não era o caso.
De salientar o excelente fair play entre os adeptos, em convívio nos bares e nas roulottes, onde os alemães puderam degustar a nossa cerveja, quase sempre em copos gigantes. Esse fair play esteve em contraste com os jogadores alemães na fase final do jogo, quando em face do resultado tangencial que, se verificava, tiveram uma atitude de equipa pequena, recorrendo a todos os meios de antijogo, simulando lesões e queimando tempo e ritmo de jogo.
Costuma dizer-se que no futebol são onze contra onze e no fim ganham os alemães. Claro que nem sempre é assim, mas infelizmente contra os portugueses, quase sempre é isso que acontece.