Depois dos tristes acontecimentos ocorridos na semana passada em Paris, as manchetes de hoje em toda a imprensa mundial, fazem-se com a terceira nomeação de Cristiano Ronaldo, como o melhor jogador do mundo.
Com este feito Cristiano Ronaldo igualou Johan Cruyff , Jean Michel Platini e Van Basten, ficando a uma nomeação de Lionel Messi, mas deixou a promessa, de que tudo fará, para que no próximo ano volte a ganhar este galardão, igualando assim o argentino.
Claro que tratando-se de um feito desportivo e sendo o desporto emoção, a nomeação de Cristiano Ronaldo não gera o consenso geral, tanto a nível mundial como internamente, contudo a sua vitória deste ano foi contundente, não só porque ganhou tudo o que havia para ganhar a nível de clubes, recolhendo o dobro da votação dos seus principais concorrentes, Lionel Messi e Manuel Neuer.
Infelizmente não ganhou nenhum título com a selecção, mas isso é uma tarefa mais difícil, porquanto, não depende apenas dele, embora se estivemos na fase final do mundial, a ele o devemos, depois daquele brilhante jogo na Suécia.
Para os Sportinguistas como eu, este prémio traz-nos uma enorme nostalgia, lembrando-nos uma fase brilhante da nossa academia de formação, por onde passou o Cristiano Ronaldo, mas também o Luís Figo, um outro vencedor da bola de ouro, e Paulo Futre que, só não ganhou também uma bola de ouro, por escassos dois votos.
Essa academia formadora de tantos de jogadores, que, embora não tenham ganho esses troféus, porque issosó está ao nível dos sobredotados, ganharam prestígio internacional, jogando nos melhores clubes do mundo, como são exemplo: Ricardo Quaresma, Simão Sabrosa, Nani, Dani e muitos outros.
Infelizmente hoje essa mesma academia, atravessa uma fase menos positiva, em termos de resultados desportivos, fruto da crise estrutural que afecta o país e os clubes, esperando nós sportinguistas que, se recupere em breve esse modelo, formador de tantos campeões.