Outeiro Secano em Lisboa

Agosto 30 2013
As obras da colocação do novo tapete do estádio municipal de Chaves decorrem a todo o vapor, e a ilustrá-lo estão estas imagens recolhidas hoje quinta-feira dia 28 de Agosto, por volta das 23,00 horas. As expectativas dos dirigentes do Desportivo são as de que o novo tapete, seja inaugurado em 15 de Setembro no jogo com o Sporting da Covilhã.
Com o estádio operacional o Desportivo deixa de treinar em Vila Pouca de Aguiar e de jogar em Vila Real. Alguém me dizia que, a copiosa derrota sofrida em Moreira de Cónegos, resultara precisamente do cansaço dos jogadores, porque se deslocam duas vezes por dia, uma de manhã e outra à tarde, para treinarem em Vila Pouca de Aguiar.
Esperamos que o novo tapete relvado seja palco de uma grande época desportiva, culminando em Maio com a subida do Desportivo à primeira liga. Os seus dirigentes tudo estão a fazer para que isso aconteça, quer ao nível das infraestruturas como da construção da equipa, a qual ainda hoje recebeu mais um reforço, Luís Carlos, especulando-se ainda do regresso de Siaka Bamba, actualmente no Vitória de Guimarães.
Cabe agora aos flavienses fazerem a sua parte, tornando-se sócios do clube da sua terra, em vez de fazerem crescer outras instituições que geograficamente ficam muito distantes da nossa terra, e com as quais institucionalmente não há qualquer relação. Quem ainda se lembra do presidente de um grande clube nacional, por acaso recentemente falecido, ter dito que era melhor o seu clube ir jogar a Moscovo, do que ir jogar a Chaves!
O Desportivo precisa mais do que nunca da união de todos os flavienses, por isso gritemos bem alto,
 Chaves, Chaves, Chaves, à Vitória, à Vitória, à Vitória.     
publicado por Nuno Santos às 00:21

Agosto 29 2013

 

Quem é assinante da televisão por cabo, por certo está habituado a ver às quartas-feiras à noite na SIC Notícias, o excelente programa do jornalista, José Gomes Ferreira, figura respeitada nos meios jornalísticos, por causa da sua isenção, não estando suberveniente a qualquer eixo do poder, quer político quer económico, embora segundo o que disse António Barreto, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, actualmente a política e a economia são farinha do mesmo saco, fazendo lembrar a Mafia italiana no pós-guerra.

Eis pois o que diz o José Gomes Ferreira, sobre as verdadeiras motivações dos incêndios, que tantas aflições tem causado nas populações, que tal como o mexilhão, é sempre quem se lixa.

    

A Indústria dos Incêndios Por José Gomes Ferreira (SIC)

 I. Parte

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos: 1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica? Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências? Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios…

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime… II. Parte

Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta – e até as habitações – e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo – destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime. Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores.

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.

publicado por Nuno Santos às 12:36

Agosto 28 2013
Alvor
 

S. Bernardino II

 

A minha mãe costuma dizer “Quem vê um povo, vê um mundo todo”, embora haja algum exagero nesta expressão, não deixa contudo de ter alguma verdade, e a confirmá-lo, estão apesar da distância de novecentos quilómetros, estas duas situações análogas, de má urbanização.

A primeira passa-se no Algarve, mais propriamente no Alvor, mesmo junto à praia, onde há um bom par de anos, existe um mamarracho em esqueleto, presumo que ainda do tempo da Torralta, e que apesar da excelência do local, lá continua afeando a praia.

Mais a norte em Outeiro Seco, na urbanização de S. Bernardino II, com uma vista privilegiada sobre a veiga e a cidade de Chaves, existe um outro mamarracho, que tal como o do Alvor, não há meios de se ver o seu desfecho.

Tanto num caso como no outro, creio ter havido dinheiro de investidores incautos que, se viram assim espoliados por promotores sem escrúpulos, do investimento feito nestes imóveis, alguns com as magras economias angariadas com muitos sacrifícios no estrangeiro. Perante este panorama, continuamos a assistir a um imobilismo da administração pública, pois em ambas as situações, parece não haver culpados, nem quem iniciou a obra nem quem a licenciou.

Ora apesar de não haver culpados, existem vítimas, as primeiras vítimas são os investidores que ficaram sem o seu dinheiro, as segundas são todos os cidadãos que, diariamente têm de conviver com estes panoramas, sendo agredidos com a paisagem desoladora destes dois mamarrachos, os quais servem apenas como antros para actividades indesejáveis.

É este o nosso país real, com a justiça completamente inoperante para resolver estes e outros casos.  Até quando continuaremos a assistir a este estado de coisas?

 

publicado por Nuno Santos às 07:25

Agosto 27 2013

 

Depois das congratulações ao espírito de unidade feitas no domingo primeiro, pelo Sr. Padre José Banha na missa, depois pelos oradores na apresentação do livro “Junta de Freguesia 1900-2013”, foi com um misto de surpresa e de tristeza que li os comentários postados no blog do Altino.

Os discursos proferidos pelo presidente da Junta de Freguesia e pelo Presidente da Câmara, por causa dos seus cargos institucionais, devem ser os únicos considerados com relevancia política, porquanto os discursos dos outros dois elementos, estando o Altino como autor do livro e o Arq.º Cabeleira como seu apresentador, devem ser considerados de circunstância.

Infelizmente foi apresentada uma contestação, só porque o presidente da junta, promotor do evento, no seu discurso de apresentação, não agradeceu publicamente a colaboração da Casa de Cultura, da mesma forma que também não o fez, em relação à Associação Mãos Amigas, cuja colaboração não foi inferior.

Concordo que o agradecimento público deveria ter sido feito, ainda que o tivesse sido de forma indirecta, para todos os colaboradores que, tornaram possível a realização do evento, e segundo sei, o próprio presidente da junta penitenciou-se logo nesse dia, junto da presidente da Casa da Cultura pela omissão.

Ora em minha opinião e em nome dessa unidade, o caso deveria morrer ali, não se alimentando mais polémicas, até porque curiosamente a mesa era composta pelo sócio número um da Casa de Cultura, pelo presidente da Junta, sócio e ex- dirigente dessa instituição e um dos seus maiores apoiantes, tal como os representantes da Câmara Municipal, que é actualmente um dos seus maiores mecenas.

A esse propósito devo dizer, pela proximidade que tive num passado recente com a Casa da Cultura, de que a Câmara Municipal teve sempre um comportamento exemplar perante essa instituição, tanto quando a sua governação foi exercida pelo PS, como pelo PSD. Quem não se lembra das constantes presenças e discursos do Dr. Alexandre Chaves, do Prof. Fonseca, ou Dr. Sousa Silva, aliás o período da sua construção, coincidiu precisamente com a presidência do Dr. Alexandre Chaves.

Sem querer estar a fazer a defesa de ninguém, porquanto os visados saberão eles próprios fazer a sua defesa, acho que não havia necessidade de estarmos a criar este clima, quando o momento deverá ser de unidade, para juntos ultrapassarmos as dificuldades do país, das pessoas e das instituições.

publicado por Nuno Santos às 09:02

Agosto 26 2013
Foto de Capitão Pizarro Bravo

Depois de dois dias dramáticos no combate aos incêndios, Outeiro Seco, recuperou ontem a sua normalidade, com a realização de mais um evento onde nas duas últimas décadas se tem distinguido pelo seu pioneirismo e dignificando em muito, a nossa freguesia. Tratou-se do lançamento do livro “Junta de Freguesia 1900-2013”, compilado pelo Eng. Altino Rio, um projecto já com alguns anos, onde se consubstancia a transcrição de actas e documentos das Juntas da Freguesia, produzidos nesse período.

Apesar do seu formato ser em livro, em boa verdade o que ontem foi apresentado ao público, não pode considerar-se propriamente um livro, pois não vai ser vendido nas livrarias, configura-se mais como um documento para memória futura da freguesia. Do documento ou livro foram apenas produzidos dois exemplares, um ficará depositado na sede da Junta de Freguesia de Outeiro Seco, o outro na Biblioteca Municipal na sede do concelho, onde poderão ser consultados, por quem de interesse.

O momento serviu também para uma pequena homenagem ao Dr. João Baptista, em fim de mandato como presidente da câmara municipal. Apesar da singela homenagem ser proposta, apenas pelos autarcas locais, eleitos pelo seu partido, não deixa contudo de congregar uma boa parte da população, pelo apoio que o Dr. João Baptista deu às inúmeras iniciativas realizadas na freguesia, marcando sempre presença.

O livro foi apresentado pelo Arquitecto António Cabeleira, actual vice-presidente e candidato à presidência da câmara nas próximas eleições. Pena que o público não tivesse aderido mais, porquanto o momento merecia-o, mas por coincidência ontem houve outras iniciativas na aldeia, nomeadamente uma excursão a Vigo, pois não quero querer que o acto realizado ontem, fosse visto com fins políticos e eleitoralistas.

De salientar que o livro reflecte períodos que vão da monarquia 1900-1910, à primeira república 1910-1926 ao estado novo 1926-1974 e depois de 1974 até 2013. Com o lançamento deste livro Outeiro Seco ficou mais rico em temos de património, mas em breve outras iniciativas ocorrerão, as quais serão divulgadas na altura própria.

Resta parabenizar os mentores do projecto, assim como a todos quantos nele colaboraram.

 

 

publicado por Nuno Santos às 11:18

Agosto 25 2013

Paira hoje sobre o vale de Chaves um ar irrespirável, causado pelos incêndios de ontem, tendo Outeiro Seco vivido pelo segundo dia consecutivo, um terrível pesadelo, porquanto o fogo circundou o polo universitário, desceu pela Mina e Fontaínha, pondo de novo em perigo, várias casas da aldeia.

Este fogo que se iniciou entre o Cambedo e Vilela Seca, mas lamentavelmente não foi combatido em tempo, pese embora exista ali uma pequena barragem de água veio completamente desgovernado, rumando ao sabor do vento para  sul, varrendo tudo o que lhe aparecia pela frente, entrando no termo da nossa aldeia e passou com toda a facilidade e admiração geral a autoestrada  A 24.

Os abnegados bombeiros compostos de corporações de Ermesinde, Trofa e Vila do Conde, vindas em socorro dos bombeiros flavienses, impotentes para suster a vaga de incêndios que grassa no seu concelho, limitaram-se a guardar e bem, as instalações do Centro Empresarial.

Acontece que ontem assistiu-se em Outeiro Seco, a uma mobilização popular, a qual já não era visível há muitos anos foram os jovens e restante população, com ajuda de algumas máquinas e cisternas, quem susteram o fogo na Mina, evitando que, tivessem ardido algumas das casas do bairro do Eiró.

Contudo não evitaram que o fogo passasse o rio pequeno na zona das Freiras, e ardesse a única mancha verde que ainda restava, o cotete, morgacia, porqueira, portelas e todo o termo a poente da aldeia. Deste modo a actual paisagem dos campos de Outeiro Seco assemelha-se a um cenário de destruição e guerra tipo do filme “Apocalipse Now”.

Desconhecem-se as motivações dos incendiários, mas é urgente aumentar as medidas de repressivas de acção penal, para que não assistamos todos os anos a este triste fado, com graves prejuízos paras as populações locais.  Em apenas dois dias, Outeiro Seco ficou privada de toda a sua mancha verde que já não era muita, assim como a associação dos caçadores, já com as suas licenças pagas, ficaram privados de praticar a sua actividade de lazer, pois os incêndos dizimaram toda a espécie cinegética na sua zona de caça.

 

publicado por Nuno Santos às 08:19

Agosto 24 2013

 

Contrariamente à canção da Elis Regina “Eu quero uma casa no campo” pela experiência ontem vivida, com menos vontade fiquei de ter uma casa no campo, porque apesar do bucolismo que a sua localização transmite, está também mais sujeita a perigos, nomeadamente ao dos incêndios. Que o digam os meus amigos Altino e Tó Manel que ontem, viveram um dos dias mais difíceis das suas vidas, precisamente porque têm as suas casas, construídas em zona de pinhal.

Acabado de chegar a Chaves para o início das minhas férias, deparo-me com um incêndio para os lados da minha aldeia. Após uma breve paragem na nossa casa e com a intenção do ritual cumprimento à família, seguimos pela estrada de Outeiro Seco, agora conhecida por avenida do Tâmega, eis quando no lugar da Ribalta somos confrontado com uma barrage ao trânsito, feito pela GNR , por causa do incêndio que se aproximava a toda a força da quinta da Ribalta, precisamente a dos nossos amigos o Altino e o Tó Manel. Contra a indicação da GNR, forço a entrada na Urbanização S. Bernardino conseguindo a entrar na quinta, onde o Tó Manel com a ajuda de dois populares da urbanização vizinha, vivia momentos de aflição.

Contrariando as ordens de dois agentes da GNR no local, os quais recebiam ordens dos comandos para nos obrigar a fugir, dizendo que as nossas vidas eram mais importantes do que as casas, resistimos e conservamos as vidas e as casas. Durante o incêndio que já tinha posto outras casas em perigo, jamais apareceu um equipamento de combate aéreo aos incêndios, ficando bem vincado os custos da interioridade.

Quem apareceu foi a televisão e por coincidência, em momentos diferentes, entrevistou a Celeste  e a mim, de modo que ontem sem querer, tivemos o nosso momento de glória televisivo, ainda que por motivos pouco agradáveis. Mas felizmente tudo acabou em bem, os danos patrimoniais foram só de mato e floresta, mas as casas ficaram incólumes.     

publicado por Nuno Santos às 09:54

Agosto 22 2013

 

Ontem vi o filme a Gaiola Dourada realizado por um luso descendente, que retracta de uma forma simples e cómica, a nossa emigração em França, nos anos sessenta e setenta.

Segundo as crónicas este filme obteve um grande êxito em França, estando a repetir-se esse mesmo êxito em Portugal, de tal forma que já não me recordava de ter visto um filme com a sala cheia, mesmo nos fins de semana de inverno. Mas ontem apesar de ser uma quarta-feira à noite, a sala onde assisti à sua exibição, estava cheia.

O elenco é composto por actores franceses e portugueses, destacando-se a representação da Rita Blanco, cada ano que passa melhor actriz, pese embora o seu ar solto e despretensioso.

A emigração desse tempo foi uma emigração de homens e mulheres de trabalho, com pouca cultura mas dignos e apreciados pelos autóctones, por aquilo que faziam e bem, mas sobretudo pela sua simplicidade. Os homens trabalhavam basicamente na construção civil e as mulheres como porteiras, ou na limpeza das casas.

O filme demonstra alguma dificuldade da integração dos filhos, a maioria deles já nascidos em França, por isso aculturados a uma civilização bem diferente da dos seus pais.

É um filme que recomendo a quem o possa ver, esperando que passe em Chaves, uma região que tanto contribuiu para essa mesma emigração.

publicado por Nuno Santos às 13:39

Agosto 20 2013
Montero o novo goleador de Alvalade 

 

Começou a nova época futebolística e apesar da crise que nos assola, ou o facto de estarmos a pouco mais de um mês de eleições,  para a maioria dos portugueses, comigo incluído, desde o passado fim-de-semana, o novo elemento que alimenta o nosso quotidiano, com discussão e debate em vários fóruns, é a nova época futebolística.

O meu clube que vem da pior época futebolística de sempre, teve uma entrada à leão, com uma vitória gorda que o colocou na liderança. Sabemos que a procissão ainda está a sair da igreja, mas é sempre bom começar bem. Lá estive ainda que tivesse feito trezentos quilómetros para o efeito, mas valeu a pena sobretudo para ver os três golos do Montero, a nova dinâmica que se respira em Alvalade, não só na equipa como nos adeptos, sobretudo nas claques, unidas na curva sul, cantando em uníssono.

 Tu vais vencer, podes crer,  

porque a nossa força é brutal.

  Mais de um século de histórias para contar,

  Sporting tu nunca vais acabar.

Quanto aos restantes clubes foi mais do mesmo, o Porto entrou a ganhar com uma vitória suada em Setúbal, o Benfica perdeu na Madeira e deu a entender, não ter ainda resolvido os problemas com que terminou a época transacta. Os clubes que subiram, Belenenses e Arouca perderam copiosamente, só os dois sofreram oito golos, e caso curioso desta jornada é a de que não houve empates, assim temos metade das equipas com três pontos e a outra metade, com zero pontos.

Quem também teve um começo auspicioso foi o nosso Desportivo de Chaves, levando por vitórias, os dois jogos já disputados, pese embora esteja a jogar em casa emprestada (Vila Real) por ter o seu campo em obras. Vamos ver se mantém essa senda vitoriosa no próximo domingo, com a difícil deslocação a Moreira de Cónegos (Moreirense) uma das equipas candidatas à subida.

E pronto está montado o circo, agora controlem essas emoções e saudações desportivas para todos os amantes deste fenómeno.

publicado por Nuno Santos às 07:50

Agosto 12 2013

 

 

Decorreu no passado dia 6 de Agosto, dez anos após a inauguração do estádio José Alvalade, também conhecido por Alvalade XXI. Eu tive o privilégio de assistir à sua a inauguração e ao jogo com o Manchester United, a equipa que apadrinhou o acto, o qual ficou assinalado pelo nascimento de uma estrela, o Cristiano Ronaldo, cuja exibição lhe valeu a sua transferência.

Passados dez anos  a minha sobrinha Carolina, apesar do principal clube da Madeira também ter como símbolo, um leão, ela torce pelos leões do continente, e ontem fez o seu batismo no Alvalade XXI, assistindo à saborosa vitória sobre a Fiorentina, que apesar de ter sido um jogo não oficial, deixou os sportinguistas com água na boca e esperança numa boa época desportiva.

Quem também está de parabéns é o Desportivo de Chaves, pela brilhante vitória no Santa Clara dos Açores, sempre um eterno candidato à subida à primeira liga. Agora os flavienses têm de apoiar o clube, tornando-se sócios do clube para que o Desportivo volte a ter o estádio cheio, como há anos atrás.

Umas boas férias para quem já as está a gozar, porque as minhas ainda vão demorar mais duas semanas.

publicado por Nuno Santos às 21:50

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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