Outeiro Secano em Lisboa

Agosto 11 2013

 

Quem visitar Lisboa até ao dia 18 de Agosto, poderá assistir a um espectáculo de imagem luz e cor projetado sobre o arco da rua Augusta e nos edifícios laterais, evocando um resumo da história de Portugal, desde a Lusitânia de Viriato até aos dias de hoje. Trata-se de um espectáculo muito em voga noutros locais da Europa e do Mundo, podendo ver-se alguns no Youtube.

Este espectáculo é projetado em três sessões diárias, às 21,30,22,30 e 23,30 e com o calor que se faz sentir em Lisboa, assistir a este espectáculo é um bom pretexto para sair de casa e apanhar o fresco que, a brisa do Tejo nos oferece, junto ao Cais das Colunas.

Para quem como eu viveu na baixa há quase quarenta anos, quando à noite as ruas ficavam quase desertas, ver agora essas mesmas ruas cheias de gente, faz lembrar as grandes capitais europeias, e sem dúvida que em matéria de turismo, Lisboa, ocupa um lugar cimeiro na Europa, pena é que não estejamos nesse patamar, nos outros indicadores económicos.

O período do verão é sempre um período muito especial e pude constá-lo recentemente na minha presença em Chaves, com a dinâmica da movida flaviense, semelhante à de outras terras pelo país fora. É também este o período das festas e romarias, sendo hoje domingo a romaria do S. Caetano, uma das maiores da nossa região, terminando no dia 8 de Setembro, com a da nossa Senhora da Azinheira.

Fiquei muito satisfeito em saber que já existe comissão de festas, contrariando os mais pessimistas de que este ano a festa ficava enterrada. Li recentemente um texto  sobre a nossa aldeia, datado de 1758, e naquela época,  já se fazia referência à grande tradição da festa da Senhora da Azinheira, razão pela qual a nossa festa, jamais poderá deixar de ser celebrada.  

publicado por Nuno Santos às 10:54

Agosto 09 2013

 

 

As poldras são uma espécie de pontes para a passagem de peões e na nossa aldeia, havia várias. No rio pequeno havia quatro poldras, as da Fontaínha, do Papeiro, dos Pelâmes, e no Porto de Santo Estêvão. No rigueiro do Pontão havia as da Pedra de Mesa, Caleão e Pelames. Com a requalificação realizada no leito do rigueiro do Pontão, desapareceram as poldras da Pedra de Mesa e dos Pelames.

O rio pequeno perdeu recentemente as poldras do Porto de Santo Estêvão. Sabemos que em termos práticos as poldras têm perdido importância, sendo cada vez menos utilizadas pelos peões, no entanto, têm um grande valor simbólico, pois fazem parte da nossa memória e do nosso património urbanístico.

Quando digo que perdemos recentemente as poldras do Porto de Santo Estêvão, não sei isso é rigorosamente assim, porquanto não tenho qualquer informação objectiva sobre essa matéria. O facto é que quando da minha recente estadia na aldeia, passei nesse local e o panorama que se me deparou foi o que apresento na foto.

Ora não foi pelo facto de as poldras do Caneiro perderem utilidade operacional que, foram retiradas antes pelo contrário, foram até requalificadas, e hoje vêem-se pessoas a passarem nelas, mais por curiosidade do que por necessidade, é o exemplo do meu amigo Mário Rui, um Sacavenense que visitou recentemente a nossa cidade e quiz ter essa ousadia, fazendo-o com total segurança, pese embora antes tivessemos bebido duas garrafas de reserva do Padrão dos Povos, mas o copo de água bebido nas Caldas eliminou todos os efeitos, quer os etílicos como os da posta à barrosã.

 

publicado por Nuno Santos às 00:07

Agosto 06 2013

 

Como na semana passada estive em Chaves, confesso que fiquei agradado com o que vi, sobretudo com a dinâmica cultural oferecida aos visitantes. Logo no fim-de-semana de 27 e 28 de Julho decorreram o XII Encontro de Motards, e o Festival de Folclore dos Ases da Madalena e ainda a inauguração de um novo local de lazer na cidade, o bar o Cavaleiro.

Este bar está localizado na Ilha do Cavaleiro, por cima da muralha que ladeia a rua 25 de Abril e a rua do Sol, sendo o novo ponto de encontro, da movida flaviense. E abriu logo com um acto público, de real interesse local, o debate entre os principais candidatos a Câmara de Chaves. Infelizmente o candidato do MAI - Movimento Autárquico Independente não se fez representar, lá terá as suas razões, mas os eleitores presentes ficaram privados de conhecer as suas propostas, para o desenvolvimento da cidade.

A dinâmica continuou durante a semana, muito causada pela presença dos nossos emigrantes que na quarta-feira, transformaram o local da feira e do mercado,  numa espécie de Santos.

 Na sexta-feira no Jardim do Bacalhau decorreu a tradicional feira de velharias, à noite a I Feira do Pastel de Chaves no Jardim Público, à qual estava associada um Festival de Música Folk, de salientar a exibição do grupo Raiz Arte de Chaves, um projecto musical muito interessante.

Não muito longe do Jardim Público no Espaço Pólis, decorria a Maratona de Futebol na Areia, porque Chaves não tem praia mas tem areia.

A poucos quilómetros de Chaves decorreu o Festival de Folclore de Santo Estêvão, cuja presidente da Junta de Freguesia, do Rancho Folclórico e actualmente da Chaves Viva é a outeiro secana Antónia Esteves.

A esse propósito existe uma curiosidade que merece ser referenciada, actualmente são três os outeiro secanos presidentes de Juntas de Freguesia, no concelho de Chaves. O Carlos Xavier obviamente presidente em Outeiro Seco, a Antónia em Santo Estêvão e o Dinis Castro em S. Pedro de Agostém, com a particularidades de serem de novo candidatos.

A toda esta dinâmica cultural acresce-se a movida da rua do Faustino, ou do Casco velho da cidade que aos lisboetas faz lembrar um pouco o bairro alto. Só que tudo isso tem uma dimensão meramente local, pois não vi nenhum órgão social de dimensão nacional anunciar o que quer que fosse destes acontecimentos.

Contudo, bastou que ontem tivesse ocorrido um assalto a uma ourivesaria na rua direita, por sinal de um outeiro secano que infelizmente é a segunda ou terceira vez que é visitado pelos amigos do alheio e o acontecimento, virou assunto nacional, com imagens em todas os canais de televisão.

É esta a comunicação que temos, valorizando apenas os aspectos negativos, sendo notório a falta de uma boa equipa de marketing na autarquia.

publicado por Nuno Santos às 07:54

Agosto 01 2013

 

Não é fácil escrever sobre alguém que nos é muito querido, em especial quando é a nossa mãe, porquanto, esses sentimentos exprimem-se no dia-a-dia, em actos gestos e omissões. Mas porque hoje faz 80 anos, e os seus três filhos que por força da dinâmica da vida, estão geograficamente dispersos pelo país, regressaram com as suas famílias à casa de partida, para lhe comemorarem o seu aniversário, num gesto de amor e gratidão por tudo o que fez por eles. Falta muito texto para escrever o currículo de Esmeralda Rodrigues Afonso, tanto no seio da sua família como da sua comunidade, mas como não é ainda razão para o escrever, mas tão-somente comemorar este seu aniversário, aqui ficam os parabéns pelos seus 80 anos e o desejo dos seus filhos noras e netos de que continue a ser feliz e útil não só para a sua família, como para toda a comunidade.

publicado por Nuno Santos às 08:30

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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