Hoje é o primeiro dia em que se comemora o 5 de Outubro, após a abolição do feriado nacional, ao qual se juntou o dia da independência a 1 de Dezembro, mais dois feriados religiosos, o dia 1 de Novembro dia de todos os Santos e o Corpo de Deus, um feriado itinerante, porque se comemorava no 60º dia seguinte à Páscoa, em regra quase sempre no mês de Junho.
A perda do feriado do 5 de Outubro, pelo facto de ser um sábado, não teve neste ano um grande impacto, mas o mesmo não se poderá dizer, quanto à sua comemoração.
E se em Lisboa, ainda vai haver uma sessão solene, no salão nobre da Câmara Municipal e o Palácio de Belém, vai continuar a abrir as suas portas à população, promovendo inclusive um espetáculo, onde irão atuar os Lavoisier, um grupo composto por um jovem casal das minhas relações pessoais, mas com muita qualidade, garanto-vos.
Lamentavelmente em Chaves, não vi na agenda cultural algo relacionado com as comemorações do 5 de Outubro, pese embora seja uma das cidades do país, com grandes ligações à república. Desde logo com nomes como o de António Granjo, um dos seus primeiros ministros, tendo pago com a vida, esse serviço público.
A própria cidade de Lisboa , reconheceu a importância da nossa cidade na consolidação da república, atribuindo o seu nome à avenida paralela com a Avenida da República e com a Avenida 5 de Outubro.
Talvez seja ainda, por causa das eleições do passado fim de semana, cujo resultado deu um empate a três, entre o PSD e o PS, e um mandato para o MAI. Por via disso já se diz em tom jocoso, de que o João Neves (MAI) é que vai mandar na Câmara, pois cabe-lhe a ele o fator de desempate.
Ou então o pessoal deve andar todo embrenhado nas vindimas, porquanto eu ainda não vi qualquer sinal de festejos, nem ouvi qualquer banda a tocar o hino nacional o qual, juntamente com a esfinge da fotografia, é outro dos símbolos da república.