Outeiro Secano em Lisboa

Dezembro 31 2013

 

Para todos os amigos e visitantes deste Blog, desejo-vos um Ano de 2014, na medida dos vossos desejos. 

 

publicado por Nuno Santos às 16:20

Dezembro 30 2013

 

Ontem houve mais um clássico do futebol português, um Sporting-Porto, o 217.º jogo travado entre os dois clubes. Respondendo ao apelo do meu presidente, para que mais sportinguistas fossem ao estádio, ainda que o tempo não estivesse muito agradável, lá fui marcar presença e apoiar a equipa, eu e mais cerca de vinte e dois mil adeptos.

Não posso deixar de fazer um reparo aos responsáveis pela bilheteira do Sporting, porque têm de estar mais atentos à realidade do país. Ontem o bilhete para o meu sector, cuja game box só me permite assistir aos jogos da liga, custou-me 25,00 €, e os não sócios pagaram pelo mesmo bilhete, 40,00 €.

Ora quer me parecer que se os bilhetes fossem mais baratos, estaria muita mais gente no estádio, porque seriam mais bilhetes vendidos, e o resultado financeiro seria o mesmo, para lá de tornar o espectáculo ainda mais agradável, por isso se diz que o público, é o 12.º jogador.

Quanto ao jogo propriamente dito, foi um belo espectáculo, e a haver um vencedor, ontem só poderia ter sido o Sporting, tantas foram as oportunidades criadas. Ao Porto valeu-lhe o desacerto dos atacantes sportinguistas, e o desempenho do seu guarda-redes Fabiano que, ontem mereceu o epíteto de “fabuloso”.

A ver vamos o que nos traz o ano de 2014, porque ainda me quero rir dos comentários que, os experts fizeram no início da época, sobre o desempenho do Sporting, ainda que já se note alguma inflexão.

 

publicado por Nuno Santos às 12:57

Dezembro 28 2013

Um balanço pode ter várias interpretações, do ponto de vista contábil e relacionado com a minha actividade profissional, um balanço, é a fotografia de uma empresa, onde se apuram os bens ativos e passivos da mesma. Mas um balanço pode também ser a análise dos prós e contras de qualquer coisa, sendo costume também chamar-se-lhe, a revista do ano.

Cingindo este balanço ao meu blog, criado precisamente no início do ano de 2013, onde foram publicados 202 posts, tendo um deles merecido a referência da equipa do Sapo. O blog seguiu a matriz que esteve na origem da sua fundação, ser um observador atento das coisas que o rodeiam, e na medida do possível, ao que se ia passando na nossa aldeia, fazendo juz ao nome do blog, um outeiro secano em Lisboa.

É nessa medida que realço a construção da rampa da igreja e sobretudo, a consolidação da mesma, pois tanto quanto julgo saber, depois do contencioso judicial que a mesma gerou, o tribunal pelo menos em primeira instância, já deu razão à sua abertura e à sua continuidade, beneficiando com isso um melhor acesso da população sénior e com dificuldades motoras, à igreja.

Como o ano de 2013 foi um ano de eleições, pese embora eu não tenha qualquer simpatia política, pela força partidária que ganhou, mas como as eleições autárquicas para mim, valem pelas pessoas que, encabeçam os projectos, fiquei muito satisfeito pela vitória do Carlos Xavier, por quem tenho uma grande estima e consideração, esperando que ele continue a fazer o seu trabalho em prol da aldeia, com o maior pragmatismo e discrição.

Este ano merece também destaque, pela negativa e pela positiva, a vaga de incêndios que assolou também a nossa aldeia. Pela negativa, o susto e aflição que causou às pessoas e a imagem degradante que deixou na paisagem. De positivo foi a onda de solidariedade que causou o combate às chamas, tocando a reunir como há muito tempo não se via em Outeiro Seco.

Uma nota também para o lançamento do livro “Junta de Freguesia de Outeiro Seco 1900-2013, da autoria do meu amigo Altino Rio, o qual vem contribuir para o aprofundamento da história da nossa terra,apenas com o senão da data do seu lançamento, assim como a figura escolhida para o acto, pois  segundo pessoas que lhe estão próximas, a cultura não é a sua prioridade.

No mais, a vida da aldeia seguiu o ciclo normal. A festa da Sra da Azinheira continuou a ser o maior acontecimento do ano trazendo à aldeia milhares de forasteiros, o S. Miguel nem tanto, até porque coincidiu com a noite eleitoral.

Desportivamente pela positiva realço o facto do Chaves ter sido campeão nacional da segunda divisão, e a selecção ter carimbado o passaporte para o Mundial do Brasil. Pela negativa, a pior classificação de sempre do meu Sporting, embora esteja agora a inverter a ordem das coisas, tendo terminado o 2013 em primeiro.

Internacionalmente houve dois factos que, não podem deixar de merecer destaque. A eleição do novo Papa Francisco, cuja acção está mexer com o status quo da igreja, e a perda de Nelson Mandela, cuja morte foi chorada em todo o mundo.

Quanto à política nacional, deixo esse balanço para os experts dessa matéria, e são tantos em todos os canais de televisão, o mais curioso é que são todos ex-políticos.

Eu deixo-vos apenas uma constatação, ontem quando estava a fazer uma pequena arrumação de papéis, tarefa que cá em casa me cabe a mim, confrontei-me como os recibos da pensão da Celeste dos meses de Novembro de 2011 e de Novembro de 2013, verificando que o valor recebido em 2013, tinha perdido cerca de 30%, face ao recibo de igual período do ano de 2011.

Ora perante esta situação, só posso concluir que do ponto de vista político, o balanço deste ano só pode ser negativo.

      

 

publicado por Nuno Santos às 10:16

Dezembro 20 2013

  

Meus amigos, o bloguer e o blog vão de férias, ou antes vão passar o natal à terra, porque como diz o anúncio deste ano da Brisa, " o natal é o calor da lareira em casa dos avós, o aroma dos doces, em casa dos tios". Por enquanto o meu natal ainda tem estas nuances e como diz a minha sobrinha Carolina que vive na Madeira, o Natal sem o frio em Outeiro Seco, não é natal.

Para todos onde quer que passem o vosso Natal, Boas Festas.

 

publicado por Nuno Santos às 17:10

Dezembro 17 2013

 

As cores que pintam Outeiro Seco

 

Confesso que não sou um leitor assíduo do Correio da Manhã, embora por vezes dê uma espreitadela à sua primeira página. Há dias um amigo fez-me chegar uma fotocópia de uma reportagem publicada na revista, que, aos domingos acompanha o jornal.

Tratava-se de uma reportagem sobre a nossa jóia da coroa, ou seja a nossa igreja da Sra da Azinheira. Ora um outeiro secano em Lisboa ao ver publicado num jornal da capital, uma reportagem sobre a sua terra, claro que fica cheio de orgulho.

Soube depois que se trata de uma selecção de monumentos nacionais, elaborada pelo Francisco José Viegas, a que ele designou por imperdíveis jóias da coroa. Como sabem o Francisco José Viegas não sendo um outeiro secano, os seus pais são residentes na aldeia, vivendo a menos de cem metros desta jóia imperdível que é, a nossa igreja da Sra da Azinheira.

O Francisco José Viegas embora não tenha  nascido em Chaves, faz parte de um extenso rol de personagens que, estudou no Liceu Fernão de Magalhães, e que desempenham lugares de destaque na sociedade portuguesa, ele mesmo foi até há pouco tempo, secretário de estado da cultura.

Esta reportagem foi escrita pela jornalista Ana Borges Pinto, e retrata com fidelidade a história da nossa igreja, quer do ponto de vista arquitectónico como do seu património interior, não só o que está visível, mas faz também referência aos frescos retirados e patentes nos museus, Soares dos Reis no Porto e Alberto Sampaio em Guimarães.

É sempre bom vermos a divulgação da nossa terra por bons motivos, por isso da minha parte, um muito obrigado ao Francisco José Viegas, e um cumprimento aos seus pais, de quem tenho o prazer de ser amigo.

publicado por Nuno Santos às 19:15

Dezembro 15 2013
Diz-se que o Natal é quando um homem quiser, eu desde a morte do meu pai passei a ter dois. Um no Alentejo, em casa do meu irmão Diamantino, onde a minha mãe costuma passar os meses mais frios de inverno. O outro é na aldeia, em casa dos meus sogros com a restante família.
Neste fim de semana passei então o meu primeiro Natal, começando logo na sexta-feira com o Jantar de Natal da empresa, já referido no post anterior. Aproveitando a estadia no Alentejo, e como é habitual, fomos visitar outro outeiro secano radicado em Baleizão, a cerca de 30 quilómetros da terra do meu irmão. Trata-se do nosso primo Zé Fernando, que foi uma das minhas referências na juventude. O Zé já reformado da sua vida docente, dedica-se agora à agricultura, no seu belo monte designado por "Courela das Freiras" é estranho a referência às freiras, numa terra em que a mártir foi uma comunista, a Catarina Eufémia. 
Trata-se de um belo monte, em que o Zé se dedica a multiculturas, que vão da produção crealífera à vinha passando pela olivicultura. As fotos tiradas com o telemóvel, não dão uma ideia da dimensão do espaço nem era essa a ideia, mas apenas demonstrar a sua adega onde ele faz juz à tradição e modernidade na produção do vinho.
São visíveis a talhas, utilizadas já no tempo da romanização, as pipas em madeira, e as modernas cubas em inox. O que vos digo é que o Zé presenteou-nos com umas garrafas de vinho tinto e branco e o tinto que bebemos ao almoço, foi aprovado com distinção.
publicado por Nuno Santos às 21:38

Dezembro 14 2013

Inserido nas comemorações dos 35 anos da Nucase, empresa onde trabalho desde o ano de 1990, foi ontem apresentado o meu segundo livro, com o título “Nucase nascida para vencer”.

Este livro é uma espécie de documentário cronológico da vida desta empresa, relatando os seus vários ciclos desde a criação, passando pela descentralização, expansão e sustentabilidade.

Dividido em três partes, a primeira versa essa cronologia evolutiva da empresa, a segunda é sobre a função social, no meio onde está inserida, a terceira, contém episódios pitorescos, passados com colegas e clientes.

A receção foi muito boa junto dos colegas que, como era expectável, após a sua receção, começaram a ler o livro de trás para a frente, ou seja pela terceira parte, onde alguns deles se sentem retratados.

O evento decorreu no salão restaurante do Hotel Praia Mar, e do programa da festa constou um jantar com várias opções de peixe e carne, assim como as diversa iguarias, onde não faltaram os tradicionais bolos de Natal.

Para terminar fomos brindados com a atuação do Grupo Coral ESSA, onde participam o nosso colega Zé Barreira e a sua mulher Adelaide, ambos naturais de Soutelo e ainda, mais dois elementos com origens flavienses, sobrinhos do saudoso Dr. Figueiredo Fernandes. Por causa dessas ligações a Chaves, este grupo tem já agendado um intercâmbio, com o Grupo Coral de Chaves, o qual ocorrerá no verão de 2014.

Resta-me agradecer a receção calorosa que todos os colegas me prestaram, e aguardar que gostem tanto do livro, quanto eu gostei de o escrever.

 

publicado por Nuno Santos às 07:00

Dezembro 11 2013
 
 

 

A partir de hoje os flavienses sentem-se mais pobres, porquanto, morreu uma das suas maiores referências culturais, o pintor Nadir Afonso.

Aqueles que vivem em Lisboa e utilizam o metropolitano, sempre que saem na estação dos Restauradores, dizem com elevado orgulho aos seus acompanhantes, estes painéis foram pintados por um flaviense.   

Pese embora seja uma figura de relevância mundial, Chaves tardou em reconhecer a sua obra, e a certa altura até a apagaram, como aconteceu com o painel que ele pintara no café Sport, só recuperado mais tarde pela actual gerência.

Também no prédio onde se situa a minha segunda residência na Av. Nun’ Alvares,  cujo edifício se chama precisamente edifício Nadir Afonso, era pressuposto existir um painel azulejos, junto à porta de entrada pintado por si. Porém esse painel desapareceu há quase vinte anos, sem que nunca se soubesse do seu paradeiro.

Nadir Afonso morreu sem conhecer a sua Fundação em funcionamento, tantas foram as promessas e os adiamentos, estando só agora a ser construída, a  qual será inaugurada, assim esperamos, a título póstumo por alguém da família.

Depois da morte de Nelson Mandela que comoveu todo o mundo, a morte de Nadir Afonso comove também todos os flavienses, porquanto era actualmente a nossa maior bandeira.

 

Nota -  O corpo estará presente em câmara ardente na Igreja da Misericórdia de Chaves, realizando-se as exéquias fúnebres na manhã de sábado, 14 de dezembro.

publicado por Nuno Santos às 17:15

Dezembro 08 2013

Decorrem até hoje na FIL vários eventos, onde se podem fazer compras de natal a preços mais favoráveis, porque esta feira, tem uma componente social.

São entre outras a FIL Outlet, onde se vendem artigos de vestir e calçado, a Diverlândia um parque de diversões para crianças, a Natális uma feira onde as associações de solidariedade, aproveitam para vender os produtos feitos pelos seus residentes, assim como os utentes da RUTIS.

A RUTIS é a Rede das Universidades Seniores, um projecto em franco desenvolvimento por todo o país, que permite à população sénior um envelhecimento proactivo, com actividades que vão da dança ao teatro passando pela pintura pelas línguas estrangeiras, história e ciências políticas.

Apesar de já ter idade e vontade para frequentar a universidade sénior, a minha vida activa ainda não mo permite e ao que parece, nem nos próximos sete anos, tantos quantos me faltarão para atingir a reforma.

Decorreu também ontem na FIL, o Congresso da Grande Idade, promovido pela Associação dos Amigos da Grande Idade, onde entre outros oradores, esteve o nosso primeiro ministro. Presumo que não terão faltado promessas de apoio às IPSS, apoios esses que nós conhecemos como têm funcionado nos últimos anos.

Apesar da mais-valia desta iniciativa, em especial a Natális, chocou-me que cada uma das associações presentes, só para montarem a banca, tivessem de pagar à FIL, 300,00 €, quando as receitas com a venda dos produtos que vendiam, dificilmente cobririam esse gasto.

A maioria dessas associações estavam ali, apenas para se apresentarem à sociedade. Ao que parece a FIL iria disponibilizar metade da receita de bilheteira, oxalá tal aconteça porque doutra forma, as associações ali representadas, em vez de um ganho, terão um gasto com a iniciativa.

Mas confesso  que quem me levou à FIL, foi o 1.º Festival da Francesinha que, está a decorrer em Lisboa, tendo para isso vindo expressamente do Porto, cinco restaurantes especialista na confecção deste prato, pese embora o Capa Negra não estivesse presente.

O evento teve uma tal adesão dos lisboetas, que, eu depois de estar imenso tempo na fila, acabei por desistir, indo comer a outro lado. Mas prometo que da próxima vez que for ao Porto, irei ao Capa Negra lambuzar-me com uma francesinha.

 

publicado por Nuno Santos às 10:17

Dezembro 07 2013

 

 

Costa do Sauípe

Grupo G

 


Data

JogosLocalHora
16 junhoAlemanhaPortugalSalvador17:00:00
16 junhoGanaEUANatal23:00:00
21 junhoAlemanhaGanaFortaleza20:00:00
22 junhoEUAPortugalManaus20:00:00
26 junhoEUAAlemanhaRecife17:00:00
26 junhoPortugalGanaBrasília17:00:00

 

Eis o calendário do grupo G onde a nossa selecção ficou inserida, no sorteio realizado ontem no na Costa do Sauípe, e parafraseando o José Carlos Malato também eu já ali fui feliz, na passagem do ano de 2000/2001.

A Costa do Sauípe fica a cerca de 80 quilómetros de Salvador, é um complexo turístico composto por cinco hotéis e cinco pousadas, muito procurado pela classe alta do Brasil, nomeadamente os industriais de São Paulo.

Quanto ao sorteio, não podemos dizer que tenha sido muito desfavorável para a nossa selecção, porquanto, nesta fase apuram-se os dois primeiros. Ora, salvo os imponderáveis no futebol, os dois primeiros serão a Alemanha e Portugal, se virmos as coisas por um prisma lógico e de ranquing, embora nestas coisas do futebol por vezes o que parece não é.

Portugal já perdeu no mundial da Coreia do Sul com os Estados Unidos, e o Gana no último mundial na Africa doSul, só não passou aos quartos de final, porque foi eliminada nos penaltis, pelo Uruguai.

A parte mais negativa do sorteio são as distâncias que, a selecção terá de percorrer, e o de não jogar nesta primeira fase, nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde se concentra a maior parte da nossa comunidade. Eis pois uma boa razão para a selecção se apurar, chegando ao Rio de Janeiro, e dar uma alegria à imensa colónia portuguesa, assim como a todos os portugueses espalhados pelo mundo.

 

publicado por Nuno Santos às 09:51

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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