Depois de ouvirmos falar da geração à rasca, onde se incluíam os jovens que lutavam por um futuro melhor, mas que dada a conjuntura económica e política, não encontravam saídas de emprego ou formação curricular, por causa da falta de emprego e do elevado custo das propinas.
Hoje de manhã ouvi na rádio, no programa “Amor é” do Prof. Júlio Machado Vaz e da Inês Menezes, falarem de uma outra geração bem mais complicada, ainda que não seja apenas um fenómeno nacional, diz-se que em Portugal já atinge cerca de meio milhão de jovens, o quais fazem parte da "Geração Nem – Nem”, porque nem estudam nem trabalham, e caíram numa apatia tal, que, nem procuram uma coisa nem outra.
Esta geração abrange uma franja de população que vai dos 15 aos 30 anos, quando alguns deveriam estar no período mais fértil e produtivo das suas vidas.
Ora como o futuro se prepara no presente, o futuro que espera essa geração é no mínimo assustador e perigoso, porque os estados estão cada vez mais exauridos, e a cortar nos subsídios sociais.
Depois da diminuição da demografia, da emigração dos jovens quadros, do desemprego e mais esta geração Nem-Nem, torna-se urgente olharmos de uma forma séria para este fenómeno social, doutra forma, corremos o risco de nos tornarmos num país de mendigos e de indigentes.