Hoje dormi sozinho porque a Celeste, fez parte dos muitos peregrinos que pernoitou em Fátima, cumprindo um velho sonho de ir ao santuário, nos dias 12 e 13 de Maio. Aproveitando a companhia da sua irmã Carminda e em nome de convicções que eu não professo mas respeito, este ano lá cumpriu o sonho, juntamente com outros milhares de peregrinos, pois só os que se deslocaram a pé, foram cerca de 35.000.
Como disse não sou um grande fã deste fenómeno, mas admira-me a importância que muitas das pessoas dão a esse facto, tanto mais e como dizia uma peregrina na televisão, ali não dão nada a ninguém, ora quando dizia não dão nada, referia-se a bens materiais, mas ao que parece, Fátima dá-lhes fé e esperança, e a esperança deve ser a última coisa a perder, na resolução dos seus constrangimentos.
Eu acho que há outras formas mais terrenas de resolver esses constrangimentos, um deles começa numa boa escolha dos nossos representantes, e que sejam diferentes daqueles que, segundo disse o próprio bispo de Fátima, o flaviense de Tronco António Marto disse na conferência de imprensa que antecedeu as cerimónias, as políticas praticadas, têm posto o povo de joelhos.