Há dias o presidente do Sporting, instado pelos jornalistas a falar sobre o processo eleitoral na Liga Profissional de Futebol, recorreu a termos escatológicos que, embora caraterizem objectivamente o estado em que vive o nosso futebol, estas metáforas não ficam bem na figura do presidente de uma instituição, que, até aqui tem sido vista como um modelo e referência.
Todos sabemos que esse modelo de gestão poucas vantagens nos tem trazido, e o Sporting tem sido prejudicado em toda a linha, ainda que mais tarde os órgãos próprios nos venham a dar razão, mas já sem efeitos práticos.
Contudo esta mudança de estilo chocou não só os media, como os próprios sportinguistas, onde me incluo. Todos nós sabemos que a organização do futebol é uma m**** mas não havia necessidade de o dizer de forma tão expressiva, o simples facto de terem aparecido já sete ou oito candidatos, que, passadas algumas horas deixam de o ser, acabam de dar razão a Bruno de Carvalho sobre o tal confronto que só dá "vento cheiroso, mas continuo a dizer que é necessário encontrar outra semântica mais consentânea com a dignidade do cargo.