Depois da noitada da véspera, ontem estivemos na igreja da Luz em Lisboa, a qual foi pequena, para receber os familiares e amigos das crianças que ali fizeram a sua primeira comunhão. Apesar de passar muitas vezes junto desta igreja, desconhecia o seu interior assim como a sua história. Mandada construir em finais do XVI pela infanta D. Maria I, esta igreja foi das muitas que foram destruídas pelo terramoto de 1755, dela se preservando apenas, o altar mor e duas capelas laterais. Por isso os convidados que conseguiram entrar, estavam verdadeiramente acantonados, outros ficaram cá fora esperando o final da cerimónia.
Estivemos nesta cerimónia como amigos dos pais da Laura e da Leonor, que fizeram a sua primeira comunhão, já antes estivéramos no casamento dos seus pais, assistimos de perto ao seu nascimento, duas gémeas não verdadeiras, porque foram geradas em placentas diferentes, estivemos no seu baptismo na sua primeira comunhão, e esperamos porque não, daqui a muitos anos estarmos presentes nos seus casamentos.
A sua mãe é minha colega de trabalho, são sobrinhas do meu irmão Diamantino, e como a família deste veio a Lisboa, e o meu filho e seu afilhado, retornava ontem ao país de acolhimento, o evento serviu também para um reencontro familiar, acabando por ser de dois em três, porque ainda deu para ir visitar a minha cunhada Carminda, sua madrinha e restante família, cumprindo assim um vasto programa social até às 14 horas, antes de fazer o ceck in no aeroporto.
Claro que a festa continuou depois pela tarde fora, com um opíparo lanche, à boa maneira portuguesa. De salientar que o local do lanche era paredes meias com o Clube de Carnide, o clube organizador da marcha de Carnide que ontem foi desfilar ao Pavilhão Atlântico e na próxima quinta desfilará na avenida.
Por isso Eh Eh Eh O Carnide é que é.