Outeiro Secano em Lisboa

Julho 06 2014

Hoje o dia amanheceu feio e triste em Lisboa, e pior ficou com as duas notícias recebidas via telemóvel, com o intervalo de menos de meia hora. A primeira foi a informar do falecimento da D. Laura Negreiro Morais Moura, mãe do meu cunhado Artur, em seguida foi a minha sobrinha Lili, a comunicar-me a morte do seu avô José Ferreira, mais conhecido na aldeia por Zé do Forno.

Se a D. Laura nem todas as pessoas da aldeia conheciam, porquanto é natural de Alvarelhos concelho de Valpaços, embora fosse residente há alguns anos, no lar de Santa Marta. O tio Zé, além de ser meu parente afastado, pelo ramo dos Pantaleões era sogro do meu irmão Manuel, meu amigo e uma referência da aldeia que, a partir de hoje fica mais pobre, porquanto, perde uma fonte da sua memória coletiva.

Muito do que tenho escrito sobre a história social da nossa aldeia, devo-o ao Sr. Zé, em resultado de longas conversas que trocávamos, sentados no banco junto ao portão da casa da minha mãe, algumas coisas era ele quem me informava, outras era com ele que eu as validava.

Às duas famílias enlutadas eu e a Celeste associamo-nos neste seu pesar, infelizmente por razões muito ponderosas impedem-nos de estar presentes nos dois funerais, mas apesar de não podermos estar fisicamente, estaremos espiritualmente.

Paz às suas almas.

publicado por Nuno Santos às 11:51

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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