Outeiro Secano em Lisboa

Setembro 01 2014

 

 

O dia de ontem foi marcado por várias cambiantes emocionais, pois foi  o dia do regresso do nosso filho e da Rita à Holanda, onde apesar de se sentirem completamente integrados, não deixam contudo de acompanhar o que vai acontecendo por cá, nomeadamente em Lisboa, a terra onde nasceram e se formaram.

Por isso e apesar de terem de fazer as malas para a viagem, consideravam indispensável a visita à exposição do Alexandre Farto – conhecido pelo nome artístico de Aka Vihls, no Museu da Electricidade em Belém.

O Alexandre Farto é um jovem de 27 anos que, tendo começado na rua a fazer grafite, hoje é um artista com obra, nos cinco continentes do mundo, dedicando-se agora a um outro estilo de grafite, esculpindo as paredes de prédios mas não só, conforme se pode constatar nesta exposição, patente neste museu, até ao dia 5 de outubro.

Mas quem vai ao Museu da Electricidade, ainda que seja só para visitar as exposições itinerantes, não pode ficar alheio ao próprio Museu, em especial quando a sua actividade profissional, está relacionada com a energia, como é o caso do meu filho e da Rita.

Esta foi a quinta ou sexta vez que, fomos de cicerones a visitantes deste museu, ficando a recomendação para quem ainda o não conhece, que não deixe de o visitar. O museu é uma antiga central térmica, a qual abasteceu a região de Lisboa e Vale do Tejo de energia eléctrica, desde o ano de 1918 até 1949, quando esta energia começou a ser substituída pela energia hidroeléctrica.

Claro que ir a Belém e não ir aos pastéis, é como ir a Roma e não ver o papa, de modo que depois do almoço num restaurante próximo, o café e a sobremesa foi na Casa dos Pastéis de Belém, onde as mesas são cada vez mais disputadas a qualquer hora do dia, assim como as filas para comprar os pastéis ao balcão, tudo isto depois dos pastéis terem sido uma das Sete Maravilhas da Gastronomia, e de recorrentemente serem divulgados em revistas turísticas.

Às dezoito horas foi um dos momentos emocionantes do dia com a despedida no aeroporto, para às 19 horas já estarmos perfilados no sofá, a fim de vermos o dérbi Benfica-Sporting.

Escusado será falar da satisfação do resultado, vivido em cumplicidade com outro casal sportinguista, o Carlos David e a Luísa, acompanhado de um opíparo jantar preparado pela Celeste, e regado com um branco fresquinho da encosta do Tabolado, o qual está prometido para o evento do lançamento do livro, dos amigos Altino Rio e Herculano Pombo, no dia 7 de setembro.

A noite foi passada a fazer zapping pelas televisões, ouvindo os vários “paineleiros” comentando as incidências do jogo, fazendo cada qual a sua leitura, consoante a cor dos óculos com que tinham visto o jogo.

Como os meus óculos são verdes, direi que o resultado se ajusta, havendo oportunidades para ambos os lados. Digo ainda que o Artur guarda-redes do Benfica foi um vilão aos 19 minutos, quando concedeu o empate, e um herói aos 89 minutos, ao impedir a vitória do Sporting.

 

publicado por Nuno Santos às 13:23

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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