Em futebol todos sabemos que existem três resultados possíveis, a vitória que vale três pontos, o empate um ponto e a derrota zero pontos. Mas devido à conjugação de outros factores, por vezes uma vitória vale mais do que três pontos. Foi o que aconteceu este fim-de-semana ao Benfica, na sua deslocação ao difícil campo da Choupana na Madeira, no jogo com o Nacional, que apesar de ter feito um jogo sofrível, como vem fazendo ao longo deste campeonato, conquistou quatro pontos aos seus eternos rivais.
Tudo isso porque um dos árbitros assistentes, não teve qualquer dúvida em ver que o Jonas, autor do segundo golo não estava em fora de jogo e ao que parece bem, porquanto estaria em linha com o último jogador do Nacional.
Acontece que quase a terminar o jogo, o mesmo árbitro assistente, já viu um fora de jogo a um jogador do Nacional, quando o mesmo encontrava bem atrás de dois jogadores do Benfica, e se preparava para marcar um golo que, retirando dois pontos ao Benfica.
Ora na mesma jornada em Alvalade, quando o jogo do Sporting com o Paços de Ferreira estava empatado a uma bola, o jogador do Sporting Fredy Montero marcou um golo limpo, mas aqui um outro árbitro assistente invalidou o golo, por pretensa infracção de Sliman que, não interfere na jogada, como se vê na foto.
Independente de erros próprios do Sporting, como os falhanços de golos com a baliza aberta os quais são contingências normais do jogo, da mesma forma que alguns erros dos árbitros, como no caso do golo do Jonas, por serem de difícil avaliação são toleráveis, a questão é quando esses erros se tornam sistemáticos e sempre em benefício da mesma equipa.
Porque é esse pauzinho na engrenagem que, ajuda a forjar campeões, convertendo um empate numa vitória, e fazendo com que quatro pontos de distância se transformem em oito.