Outeiro Secano em Lisboa

Fevereiro 24 2015

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Quanto aos meus afectos desportivos, por mais de uma vez me assumi, como adepto do Sporting e do Chaves. Embora sportinguista desde sempre fui primeiro espectador do Chaves, quando ainda vivia em Outeiro Seco. E porque o estádio ficava entre o caminho de casa e da escola, frequentemente assistia aos treinos, nomeadamente ao das quintas-feiras, dia do treino de conjunto, gostando em particular de ver no final, o treino dos guarda-redes.

Recordo-me do nome de muitos jogadores e treinadores que passaram pelo Chaves, quanto aos técnicos destaco o do Feliciano, um dos mais prestigiados pois fora internacional pelo Belenenses, mas também de Fonseca e Silva que se radicou na cidade, José Dimas, Oliveirinha que subiu a equipa da terceira à segunda divisão, sem falar dos mais recentes quando o Desportivo militava na I Divisão, muitos dos quais estão ainda no activo.

Quando em 1973 vim para Lisboa, tornei-me então um assíduo espectador do Sporting, no velhinho estádio José de Alvalade, embora só na década de oitenta me tornasse sócio, quase ao mesmo tempo em que me fiz sócio do Chaves. Actualmente sou o sócio 13455 do Sporting, e creio ser o sócio 576 do Desportivo, pois guardo o cartão em Chaves.

Nesta próxima quarta-feira pelas 16 horas, os meus dois clubes defrontam-se em Alcochete, ainda que não seja a equipa principal é o Sporting B porque disputam o mesmo campeonato, e porque a equipa principal defronta no dia seguinte os alemães do Wolfsburg, onde depois da derrota na Alemanha, todos esperamos uma remontada, como dizem os espanhóis, e onde eu estarei para apoiar.

Nesta época o Chaves tem alternado o bom com o menos bom, mas agora está isolado, no topo da tabela. Apesar do meu sportinguismo, desta vez torço pela vitória do Chaves, esperando que reforce e mantenha essa posição de líder, esperando que no dia 24 de maio, o dia em que termina o campeonato, e o Chaves recebe a Oliveirense, todos os flavienses onde quer que se encontrem, tenham uma enorme alegria, pela subida do seu Desportivo à I liga.

Se até lá se mantiver na liderança,  prometo que lá estarei em Chaves, à semelhança das outras vezes, em que o Chaves subiu de divisão. Mas não foi só nos momentos de vitória,  também lá estive quando perdemos a subida em Chaves com a Académica, ou quando não conseguimos a manutenção em Alverca.

Por razões profissionais não vou poder ir a Alcochete, mas fico a torcer pela vitória do Desportivo, lembrando o grito de guerra do saudoso José Dias, quando a sua voz fanhosa entoava nos altifalantes do estádio – Chaves, Chaves, Chaves, à Vitória à Vitória à Vitória.

publicado por Nuno Santos às 08:26

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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