Em futebol costuma dizer-se que, são onze contra onze, e independente da forma como os jogos se desenrolam, no fim ganham os alemães. Desta vez não ganharam porque o jogo terminou empatado em 0-0, mas, como tinham ganho o primeiro jogo por 2-0, ganharam a eliminatória, causando aos sportinguistas uma grande desilusão, porque quem assistiu aos dois jogos, quer fosse ao vivo ou pela televisão, ficou com a sensação de que o Sporting, não lhes foi inferior, pese embora a diferença orçamental, pois só o André Shurle adquirido ao Chelsea em janeiro por trinta e cinco milhões, custa mais que todo o plantel do Sporting, que ontem merecia ter vencido, por mais de 4-1.
Mas não há vitórias morais e os jogos de futebol têm esse sortilégio, só contra as que entram e ontem, tanto o Tanaka, como o Nani, Adrien Silva, Wilson de Carvalho ou João Mário, citando apenas os que tiveram oportunidades de marcar, não acertaram com a baliza, umas vezes por má pontaria, outras pela qualidade do guarda-redes adversário Diego Benáglio, que já jogou em Portugal e fala ainda o nosso idioma, melhor do que muitos jogadores estrangeiros que, actuam em Portugal.
Independente do resultado negativo, o jogo decorreu num clima de fair play extraordinário, os alemães que em outras áreas com a economia, são considerados arrogantes, em matéria desportiva demonstraram uma faceta simpática. Quando o Sporting jogou na Alemanha, tiveram a gentileza de tocar o hino do Sporting, uma coisa rara entre de clubes, razão pela qual ontem em Alvalade, se ovacionou o hino do Wolfsburg.
Após as derrotas os jogadores, costumam recorrer a uma frase feita “há que levantar a cabeça” por isso espero que no próximo domingo, no Dragão, levantem a cabeça e mostrem a raça do leão, repetindo um jogo igual ao de ontem, mas sobretudo, que repitam o resultado obtido para a taça de Portugal, uma vitória conclusiva.