Outeiro Secano em Lisboa

Maio 24 2015

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Hoje grassa uma enorme desilusão nos flavienses residentes no concelho, mas também em todos aqueles que estão espalhados pela diáspora, porquanto, o sonho da subida à 1ª liga do nosso Desportivo, esfumou-se ao minuto 92, quando o Tondela marcou o golo do empate em Freamunde, relegando-nos para o terceiro lugar.

Claro que hoje foi o que se chama “o lavar dos cestos” porque a vindima, foi-se fazendo ao longo do campeonato, onde o Desportivo  deu muitos tiros nos pés, porque sendo uma equipa com objectivos de subida, desperdiçou muitos pontos, alguns dos quais mesmo no final dos jogos, como em Aveiro com o Beira Mar, com o Santa Clara e no Seixal com o Benfica B e outros em casa, basta ver que o Desportivo de Chaves em 46 jogos teve 20 vitórias, 20 empates e 6 derrotas, sendo o campeão dos empates senão mesmo um dos recordistas.

Neste fim de semana encontrei na cidade, muitos flavienses que, tal como eu, vieram das suas terras de acolhimento propositadamente, para comemorarem a subida do nosso Desportivo, e claro que para esses a desilusão foi ainda maior, até porque muitos regressaram a casa após o jogo, com o sabor amargo da derrota.

Mas é assim o sortilégio do desporto, umas vezes ganha-se outras vezes perde-se, sendo tão importante saber ganhar como saber perder, por isso realço a forma como os adeptos aceitaram com tristeza, mas com um elevado desportivismo, este desaire.

Agora é tempo de reflexão para planear a próxima época desportiva, escolhendo para o efeito uma melhor equipa, capaz de nos dar a vitória que nos fugiu este ano, pois quanto aos adeptos, esses já o Desportivo tem os melhores.

 

 

publicado por Nuno Santos às 23:59

Maio 23 2015

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É recorrente os meus amigos que residem em Chaves queixarem-se de que o interior é discriminado em relação a litoral, porque aqui nunca se passa nada, ao contrário dos outros grandes centros, onde diariamente há eventos para todos os gostos.

Claro que isso é sobretudo devido às dinâmicas dos seus dirigentes, mas nas minhas frequentes visitas a Chaves, o que vou constatando, nem é tanto a ausência de eventos, mas a sua falta de divulgação.

Um exemplo dessa má divulgação é a 1ª Volta ao Alto Tâmega em Ciclismo, a decorrer entre os dias 22 e 24 de maio, da qual eu tive conhecimento, apesar de ser um seguidor do fenómeno desportivo através da imprensa desportiva, porque vi passar a equipa da EFAPEL, na avenida Nun' Álvares e ter visto depois a montagem da meta de chegada, na alameda do Forte de S. Neutel.

De resto, não vi nenhum cartaz espalhado pela cidade, nem qualquer notícia na rádio ou na televisão anunciando esta prova, onde estão presentes as principais equipas de ciclismo nacionais e algumas estrangeiras, e a prova fazer parte do calendário nacional.

O alheamento da população foi tal que quando da apresentação da prova no auditório do GATAT, apesar da promoção da prova caber aos seis municípios integrantes da CIM do Alto Tâmega, disse-me um amigo que esteve presente apenas ele e um outro flaviense, porque são amigos do actual presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, o transmontano Delmino Pereira e foram lá para lhe dar um abraço.

Ora sempre considerei que ao contrário de outras terras do interior, Chaves faz-se promover muito pouco, embora felizmente as pessoas que visitam a cidade, fiquem depois surpreendidas pela positiva.

Ainda recentemente um grupo de caminheiros da zona de Lisboa, que esteve com actividades no Parque Nacional do Montesinho, em Vinhais, do qual faz parte uma colega minha de emprego. No seu último dia fizeram uma visita a Chaves almoçando no restaurante Aprígio e foram encantados com a cidade, pese embora encontrassem o castelo fechado e pouca informação sobre a cidade, nomeadamente da zona das Caldas.

É tempo de Chaves investir muito mais na sua promoção, porquanto esse investimento traz um retorno assegurado.

 

 

 

publicado por Nuno Santos às 07:23

Maio 20 2015

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A vida é fértil em proporcionar-nos situações que, muitas das vezes nunca imaginamos viver. Uma delas é o convívio com pessoas que nos habituamos a ver e ouvir na rádio e na televisão criando entre nós e elas, um perímetro de distância, mas se  por qualquer circunstância da vida, nos aproximamos delas constatamos que afinal não existe qualquer barreira ou distância e são pessoas normais como nós.

 Após a semana passada termos ido ao Palácio da Independência, assistir ao lançamento da 2ª Edição do livro do Gil Santos, hoje, estivemos na FNAC do Colombo, no lançamento do primeiro livro da Rita Redshoes, mais conhecida pela sua faceta de cantora pop.

Embora já conhecesse a Rita Redshoes da rádio, dos jornais e da televisão, ela é filha  de uma amiga da Celeste,  com quem convive há mais de três anos sendo a sua professora de pintura. Por sua vez o pai da Rita é também uma figura pública, o Carlos Pereira  ex-jogador e treinador do Sporting, irmão de Aurélio Pereira, o célebre Diretor da formação do Sporting, responsável pela descoberta de talentos como Figo e Cristiano Ronaldo.

Por via disso estiveram no evento outras figuras públicas, as quais também aprecio, como Mário Zambujal e Fernando Correia, uma  grande figura sportinguista e locutor radiofónico, ambos escritores com vasta obra publicada.

A apresentação do livro coube a Joana Amaral Dias, psicóloga clínica, comentadora de televisão e política, estando ali na qualidade de amiga da Rita Redshoes, e algumas das histórias do livro foram lidas pela atriz Carla Maciel.

O livro é composto por pequenas historias baseadas em sonhos vividos pela Rita, alguns com personagens tambem eles saidos desse universo distante dos media. São historias engraçadas, umas mais realistas do que outras,  sinal de que a vida, também pode ser feita de sonhos, embora nem todos se realizem. O livro e de fácil leitura por isso o recomendo  porque seguramente vão-se divertir tanto como eu, com as histórias ali descritas, e quem sabe, o livro possa também ser um mote, para a narraçao dos vossos sonhos.

 

publicado por Nuno Santos às 23:49

Maio 18 2015

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Ontem foi o dia da decisão do nosso campeonato, e como era expectável face ao avanço de três pontos que detinha, o Benfica tornou-se campeão, sem que para isso tivesse de vencer em Guimarães.

Os meus parabéns portanto aos meus amigos benfiquistas, embora se conjeture se neste ano, foi o Benfica quem ganhou o campeonato, ou foi o Porto quem o perdeu, em face do investimento realizado pelo Futebol Clube do Porto no início da época. E se dúvidas houvesse, o empate de ontem do Porto no Restelo veio dissipa-las, de que foi o Porto e o seu treinador quem perdeu o campeonato.

Já nem falo do meu Sporting porque, este ano, apesar das precárias condições económicas em que vive, fruto de más gestões anteriores, ainda esteve na luta do título até ao jogo com o Benfica em casa, onde empatou já depois da hora.

Mas se a festa encarnada montada de véspera no Marquês, poderia ter sido estragada, caso o Porto tivesse ganho no Restelo, acabou mesmo estragada por alguns dos seus adeptos, quando se envolveram em confrontos, com a Polícia.

É pena que não se consiga extirpar estes adeptos indesejáveis os quais pululam em todos os clubes. Já no passado sábado no jogo de andebol entre o Sporting e o Porto em Odivelas, adeptos de ambos os lados deflagraram petardos num recinto fechado, num acto deplorável. Ontem em Guimarães também houve cenas lamentáveis, primeiro com adeptos vitorianos, depois com adeptos benfiquistas, e em Lisboa os mesmos adeptos acabaram com uma festa que a maioria dos adeptos benfiquistas queriam que tivesse outro brilho.

Quem não comemorou ontem foram os adeptos do Chaves, pese embora ainda não esteja tudo perdido, contudo a sua subida de divisão depende primeiro da sua vitória no domingo, e depois de uma série de condicionantes, como os resultados dos seus adversários nomeadamente; Tondela, Covilhã e União da Madeira.

Tenho para mim que se neste ano o Chaves não subir de divisão, tal como aconteceu com o Porto, fica a dever-se mais a demérito próprio, do que a mérito dos adversários, e se o treinador do Chaves fosse o Vítor Oliveira, por certo estaria a mais de dez pontos de distância.

Mas como ainda tudo está em aberto, no domingo e tal como foi minha promessa, lá estarei em Chaves, esperançado em comemorar a subida de divisão.

publicado por Nuno Santos às 08:13

Maio 15 2015

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Hoje regressei ao Palácio da Independência, um local bem meu conhecido, porque na década de noventa fui o TOC Técnico Oficial de Contas da SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal ali sedeada, tendo na época como presidente, o General Themudo Barata, o qual me fez uma visita guiada ao palácio.

A visita de hoje não teve nada de profissional, pelo contrário, fi-la na companhia da Celeste, a convite do Gil Santos, para assistirmos a uma conferência promovida pela Fundação Vox Populis, na qual se integrava a apresentação da 2ª edição do seu livro “De Chaves a Copenhaga” escrito em coautoria com o seu filho, Gil Morgado Santos.

A primeira vez que assistimos à apresentação deste livro ainda em 1ª edição, foi na praia fluvial de Segirei, em simultâneo com o romance “Prazer e Tédio” de José Carlos Barros e “Cancelas e Chaminés” de Domingos Pires e Altino Rio.

A apresentação de hoje teve uma maior pompa e circunstância, desde logo, porque a mesa além do Gil Santos como autor, estava composta por figuras relevantes da cultura portuguesa.

Dr. Luís Queirós – Presidente da Fundação Vox Populis e uma figura multifacetada da sociedade portuguesa, embora como ele diz, agora seja mais conhecido como o pai de Pedro Queirós, um dos dois portugueses que, estão a ajudar as vítimas do sismo no Nepal, onde sem encontravam de férias na altura da catástrofe.

Dr. José Vítor Pedroso – Representante da Direção Geral do Ensino, em substituição do secretário de estado da Educação.

General Alexandre Sousa Pinto – Presidente da Fundação da História Militar que também tem a sede neste palácio e falou de Livros de Memórias e Soldados Escritores.

General Mário Oliveira Cardoso – Presidente da Comissão do Centenário da 1ª Guerra Mundial.

Profª Fernanda Rolo – Historiadora

Dr. António Baptista Lopes – Editor e proprietário da Ancora, a editora do livro do Gil.

Todos eles teceram grandes elogios ao livro, o qual está melhorado em relação à 1ª edição, quer a nível de legendas mas também de fotografias. Este livro tem para mim uma simbologia muito especial, porque também eu sou neto de um ex-combatente.

Tenho pena de não ter convivido com o meu avô Manuel dos Santos, pois faleceu no ano em que eu nasci, e por isso, não pude recolher as suas memórias, de um acontecimento tão importante para a sociedade portuguesa, mas ao mesmo tempo, tão desconhecido de todos nós.

publicado por Nuno Santos às 00:28

Maio 11 2015

 

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Os Rotários são um movimento internacional, criado nos Estados Unidos em 1905 e definido como um clube de serviços à comunidade local e mundial sem fins lucrativos, filantrópico e social.

Organizam-se em clubes regionais ou concelhios, com o objectivo de estimular e fomentar o ideal de servir, como base de todo o empreendimento digno, bem como a ajuda ao próximo promovendo e apoiando:

  1. O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidade de servir.
  2. O reconhecimento do mérito de toda a ocupação útil e a difusão de normas de ética profissional.
  3. A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada.
  4. A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

Com o lema principal “Dar de si antes de pensar em si” o movimento rotariano está disseminado por todo o mundo.

Em Chaves o seu clube Rotary é responsável pelo funcionamento da Universidade Sénior, na antiga Escola da Estação. Ali entre outras valências  tem desenvolvido uma companhia de teatro, com bastas representação, às quais já tive o privilégio de assistir.

Mas o clube que sigo mais de perto é o clube rotário Cascais-Estoril, do qual o meu amigo e patrão António Nunes é membro e actualmente seu presidente.

Por via disso ontem assistimos no CCB à Gala da Ópera, um espectáculo para angariação de fundos para os prémios-bolsas de estudo da 9.ª Edição do Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa 2016.

Os cantores presentes foram quase todos eles bolseiros da Fundação. Foi um espectáculo digno de assistir, quer pela qualidade dos artistas presentes, quer pela acústica da sala que deve ser do melhor que existe em Portugal.

É graças a estes gestos profiláticos que a cultura ainda resiste, pois todos nós assistimos ao estado de degradação em que estão as instalações do Conservatório de Música Nacional, e ontem também não vimos a presença do Secretário de Estado da Cultura.

 

publicado por Nuno Santos às 08:17

Maio 08 2015

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Ontem recebi na minha caixa de mensagens um email enviado pelo meu amigo João Esteves, o qual embora de autor desconhecido, dada a importância do tema, não podia deixar de o partilhar.

O texto é um pouco extenso mas vale a pena ler, porque ajuda a denunciar uma situação que é mesmo, uma verdadeira vergonha.

Trata-se das campanhas de solidariedade e vejamos como se fazem lá fora e cá dentro.

“Em Inglaterra a cadeia de supermercados Waitrose, oferece uma chapa (espécie de moeda) a cada cliente que faz compras acima de um determinado valor. O cliente à saída tem três caixas, cada uma em nome de uma instituição social sediada no seu município, para receber as referidas moedas de acordo com a opção do cliente. Periódicamente a empresa conta as moedas e entrega depois em dinheiro o valor correspondente. Esse donativo diminui obviamente nos seus lucros fiscais, uma prerrogativa que a lei portuguesa, também permite através do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Só que em Portugal, as campanhas de solidariedade custam ao doador uma parte para a instituição, outra para o Estado e ainda mais uma boa parte, para a empresa que operacionaliza a acção ou campanha.

Somos um país de espertos até na ajuda aos mais necessitados, donde não devemos ficar quietos e calados, devendo denunciar esta total falta de vergonha.

É muito triste, mas é bom saber que no Programa de luta contra a fome, nada é o que parece.

Ora veja:

Na última acção de recolha de bens junto dos hipermercados, uma ação, louvável do programa da luta contra a fome, segundo os telejornais, foram recolhidos cerca de 2.644 toneladas! Ou seja 2.644.000 Kg.

Se cada pessoa adquiriu no hipermercado 1 produto para doar e se esse produto custou, digamos, 0.50 € (cinquenta cêntimos), repare que:

2.644.000 Kg x 0,50 € dá 1.322.000,00 € (1 milhão, trezentos e vinte e dois mil euros), total pago nas caixas dos hipermercados.

Quanto ganharam?

O Estado: 304.000,00 € (23% iva)

O Hipermercado: 396.600,00 € (margem de lucro de cerca de 30%).

Nunca tinha reparado, tal como eu, quem mais engorda com estas campanhas...

Devo dizer que não deixo de louvar a ação da recolha e o meu respeito pelos milhares de voluntários.

MAIS… É triste, mas é bom saber...

Porque é que os madeirenses receberam apenas 2 milhões de euros da solidariedade nacional, quando o valor doado foi de 2 milhões e 880 mil?

Querem saber para onde foi esta "pequena" parcela de 880.000,00 €?

A campanha a favor das vítimas do temporal na Madeira, através de chamadas telefónicas é um insulto à boa-fé da gente generosa e um assalto à mão-armada.

Pelas televisões a promoção reza assim: Preço da chamada 0,60 € + IVA. São 0,72 € no total.

O que por má-fé não se diz, é que o donativo que deverá chegar ao beneficiário madeirense é de apenas 0,50 € assim oferecemos 0,50 € a quem carece, mas, cobram-nos 0,72 €, mais 0,22 € ou seja 30%.

Quem ficou com esta diferença?

1º - A PT com 0,10 € (17%), isto é, a diferença dos 50 para os 60.

2º - O Estado com 0,12 € (20%), referente ao IVA sobre 0,60 €.

Numa campanha de solidariedade, a aplicação deu uma margem de lucro pela PT e da incidência do IVA pelo Estado, são o retrato da baixa moral a que tudo isto chegou.

A RTP anunciou com imensa satisfação, de que o montante doado atingiu os 2.000.000,00 €.

Esqueceu-se de dizer, que os generosos pagaram mais 44%, ou seja, mais 880.000,00 €, divididos entre a PT (400.000,00 €, para a ajuda dos salários dos administradores) e o Estado (480.000,00 €, para auxílio do reequilíbrio das contas públicas e aos que por lá andam).

A PT cobra comissão de quase 20%, num acto de solidariedade!

O Estado faz incidir IVA, sobre um produto da mais pura generosidade!

Isto é uma total falta de vergonha, sob a capa da solidariedade é bom que o povo saiba, que até na confiança somos roubados. Isto é um triste esbulho à bolsa e ao espírito de solidariedade do povo português!

Pelo menos. DENUNCIE! Não vale a pena sermos solidários nestas acções, pois há muitos a comer à nossa conta e com muito mais

condições que nós!”

 

publicado por Nuno Santos às 07:35

Maio 05 2015

O Madurodam é um parque temático situado em Scheveningen, Haia na Holanda, onde em forma de cidade e numa escala de 1:25, se pode ver o que de mais importante existe neste país, do ponto de vista arquitectónico e industrial.

Existe alguma similitude entre o Madurodam e o Portugal dos Pequenitos em Coimbra, porque ambos têm uma função social e profilática, no apoio a crianças desfavorecidas.

O Portugal do Pequenitos foi mandado construir pelo benemérito Bissaya Barreto e o Madurodam, por Carlos Maduro, um grande empresário holandês, oriundo de uma família judia portuguesa, das muitas que no século XVI foram expulsas do nosso país, pela inquisição.

Este parque foi construído em memória homenagem do seu único filho, George Maduro que, apenas com 25 anos de idade morreu em combate, contra a ocupação nazi.

A esse propósito, comemorou-se ontem dia 4 de maio, o dia da memória ou da libertação, porque a Holanda foi libertada da ocupação nazi em 4 de maio de 1945. Por isso na Praça Dam, houve uma cerimónia de homenagem aos mortos durante a ocupação, onde esteve presente a família real. Às oito horas em ponto, guardou-se um minuto de silêncio em todo o país e como em Roma sê romano, também nós guardamos esse minuto de silêncio.

Da primeira vez que visitamos o Madurodam, já la vão quase vinte anos, viemos num dos circuitos da agência Abreu, denominado o circuito do Benelux. Na altura lamentamos não ter o nosso filho connosco, porque no verão ele preferia fazer o circuito dos festivais com os colegas, do que viajar com os pais.

Passados quase vinte anos regressamos ao Madurodam, mas desta vez na sua companhia, porquanto é um residente na Holanda.

 

 

publicado por Nuno Santos às 08:37

Maio 01 2015

 

 

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A história do 1.º de Maio simboliza a luta dos trabalhadores pela luta de melhores direitos, sobretudo da redução do horário de trabalho, remontando a 1886 quando, operárias e operários da indústria têxtil se manifestaram em Chicago, sendo severamente reprimida com sangue e mortes.

Nos anos seguintes essa luta intensificou-se e alargou-se a outras cidades e países, sempre com grande repressão dos trabalhadores e trabalhadoras, até que em 1919 o senado francês decretou este dia como feriado, seguida pela Rússia no ano seguinte. Em Portugal o 1.º de Maio só viria a ser considerado feriado, após o 25 de abril, estando esse dia associado a uma das maiores manifestações de sempre, realizadas no nosso país.

Actualmente o 1.º de Maio tem sido notícia no nosso país, pelas comemorações em separado, das duas centrais sindicais, mas sobretudo pelas campanhas de marketing realizadas pelo Pingo Doce. Porém o 1.º de Maio deste ano ficará marcado, pela greve de dez dias dos pilotos da TAP, a qual se iniciou à meia noite.

Uma greve que embora sendo sindical, porque foi convocada por um sindicato, tem contra si a maioria dos trabalhadores da TAP. As greves são quase sempre convocadas por razões objectivas, opondo os trabalhadores ao patronato, só que neste caso, existe uma grande nublosa em torno desta greve, não se conhecendo bem as reivindicações dos pilotos.

O que se sabe é que a TAP, não será a mesma após esta greve de dez dias, por causa do impacto negativo que a mesma irá causar, tanto na companhia como na economia nacional.

Aproveitando o feriado e juntando mais alguns dias de férias, iremos viajar neste dia, aproveitando para matar saudades paternais. Mas como a companhia que nos transporta não é a TAP, esperamos estar a salvo dos habituais constrangimentos que, estes conflitos costumam causar.

Um bom feriado para todos, e viva o 1.º de Maio.

publicado por Nuno Santos às 07:59

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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