Hoje regressei ao Palácio da Independência, um local bem meu conhecido, porque na década de noventa fui o TOC Técnico Oficial de Contas da SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal ali sedeada, tendo na época como presidente, o General Themudo Barata, o qual me fez uma visita guiada ao palácio.
A visita de hoje não teve nada de profissional, pelo contrário, fi-la na companhia da Celeste, a convite do Gil Santos, para assistirmos a uma conferência promovida pela Fundação Vox Populis, na qual se integrava a apresentação da 2ª edição do seu livro “De Chaves a Copenhaga” escrito em coautoria com o seu filho, Gil Morgado Santos.
A primeira vez que assistimos à apresentação deste livro ainda em 1ª edição, foi na praia fluvial de Segirei, em simultâneo com o romance “Prazer e Tédio” de José Carlos Barros e “Cancelas e Chaminés” de Domingos Pires e Altino Rio.
A apresentação de hoje teve uma maior pompa e circunstância, desde logo, porque a mesa além do Gil Santos como autor, estava composta por figuras relevantes da cultura portuguesa.
Dr. Luís Queirós – Presidente da Fundação Vox Populis e uma figura multifacetada da sociedade portuguesa, embora como ele diz, agora seja mais conhecido como o pai de Pedro Queirós, um dos dois portugueses que, estão a ajudar as vítimas do sismo no Nepal, onde sem encontravam de férias na altura da catástrofe.
Dr. José Vítor Pedroso – Representante da Direção Geral do Ensino, em substituição do secretário de estado da Educação.
General Alexandre Sousa Pinto – Presidente da Fundação da História Militar que também tem a sede neste palácio e falou de Livros de Memórias e Soldados Escritores.
General Mário Oliveira Cardoso – Presidente da Comissão do Centenário da 1ª Guerra Mundial.
Profª Fernanda Rolo – Historiadora
Dr. António Baptista Lopes – Editor e proprietário da Ancora, a editora do livro do Gil.
Todos eles teceram grandes elogios ao livro, o qual está melhorado em relação à 1ª edição, quer a nível de legendas mas também de fotografias. Este livro tem para mim uma simbologia muito especial, porque também eu sou neto de um ex-combatente.
Tenho pena de não ter convivido com o meu avô Manuel dos Santos, pois faleceu no ano em que eu nasci, e por isso, não pude recolher as suas memórias, de um acontecimento tão importante para a sociedade portuguesa, mas ao mesmo tempo, tão desconhecido de todos nós.