Outeiro Secano em Lisboa

Junho 28 2015

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Acabamos de chegar da Turquia, uma viagem que me surpreendeu pela positiva, desde logo, porque não fazia ideia da sua monumentalidade nem do seu estado de desenvolvimento. E não foi só a cidade de Istambul, anteriormente conhecida por Bizâncio, no tempo do império Bizantino, depois por Constantinopla quando foi a segunda capital de Roma e agora Istambul. Essa monumentalidade está patente por todo o país, alguma por influência do homem, outra da própria natureza, como são os casos da Capadócia e Pamukkale.

Quanto ao seu estado de desenvolvimento, ele é visível tanto nos meios urbanos como rurais. Ao longo do percurso são visíveis vários aterros e etares para o tratamento do lixo e saneamentos, mas o que sobressae é a sua excelente rede viária. Todo o percurso de Istambul a Izmir é feito em estradas de quatro vias, diferindo das nossas, porque não se paga portagens.

A sua agricultura é  mecanizada e muito desenvolvida,  a sua  paisagem faz-nos lembrar a planície alentejana. Produzem-se as culturas cerealíferas, o melão, melancia e a abóbora, para a   comecialização das sementes (pevídes) mas também há imensas pastagens de gado, tanto bovino como ovino.

Como a nossa visita só durou sete dias, de domingo dia 21 a domingo dia 29, ficamos apenas com uma pequena panorâmica deste grande país, o qual tem cerca de setenta milhões de habitantes, assim uma ínfima parte dos seus pontos de interesse. De salientar que é na Turquia que nascem os rios Tigre e Eufrates aquelas que são apontados como o berço da humanidade.

Claro que Istambul é um caso à parte, trata-se de uma cidade cosmopolita, com quinze milhões de habitantes, não diferindo em nada das grandes cidades europeias, a não ser no facto de, durante o dia, se ouvirem as vozes dos almuadens, chamando os fiéis para a oração.

Em Istambul existem mais de três mil mesquitas, segundo o nosso guia serão 3.482, algumas foram construídas de raiz para o culto, como é o caso da Mesquita do Sultão Amet, mais conhecida como a Mesquita Azul, outras são transformações de igrejas ortodoxas em mesquitas, como aconteceu com a Mesquita de Santa Sofia, embora actualmente esteja sem culto, mas aberta como museu.

Só que a construção de novas mesquitas, não param de crescer por todo o país, dando a indicação de que a Turquia, está a ficar cada vez mais islamizada, contrariando a vontade do fundador da república, o grande Mustafá Kemal Ataturk, presente em estátuas por todas as cidades do país, e imortalizado em Ankara, cujo mausoléu é digno de um faraó.

Uma das medidas de Ataturk foi a de que a Turquia, fosse um país moderno e ocidental, para isso, quando em 1923 acabou com o sultanato e implementou a república, quis tornar esta república num estado laico. Para isso aplicou as leis da constituição suíça, contudo a Europa tarde em reconhecer a Turquia como país europeu, razão pela qual em meu entender este país, se vai tornado cada vez mais, num país islamizado.

publicado por Nuno Santos às 19:30

Junho 21 2015

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Há várias definições científicas para descrever o Ioga, sendo o mais básico, o conceito que se refere às tradicionais disciplinas física e mentais originárias da Índia, ligada tanto à religião budista como bramista.

Em Portugal o Ioga vai ganhando cada vez mais adeptos, e pese embora haja centros especializados onde se pratica o Ioga, é frequente vermos grupos ou pessoas isoladas a praticarem-no em jardins públicos.

A primeira vez que vi tal prática, já lá vão mais de vinte anos foi em Paris, numa manhã de domingo nos célebres Jardins de Luxemburgo. Já nessa altura e além de praticantes de ioga, havia centenas de praticantes de outros desportos, uma coisa que ainda não estava generalizada em Lisboa, porque a cidade também não tinha muitos espaços apropriados. Eles só nasceram praticamente com a Expo, e depois com os Pólis e os calçadões nas praias.

Alguns anos mais tarde vi também uma aula ao vivo, num jardim em Barcelona. Esta aula foi praticada em casa do meu filho, em Amsterdão, e ministrada pela Rita à Celeste.

Claro que há idades para tudo, por isso vejam o esforço que a Celeste fez, para a acompanhar. Mas como a experiência é a madre das cousas, claro que se continuasse a praticar em breve a Celeste dominaria a mente e o corpo, só que ela diz que já não tem corpo para estas práticas, por isso fica-se pelas caminhadas.

publicado por Nuno Santos às 07:04

Junho 19 2015

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Porque estamos no verão, nada melhor para nos refrescarmos e adoçarmos a boca do que um bom gelado, e não podendo ser do Santini, porque não com um gelado caseiro!

Foi a pensar nisso que a chef Rita Nascimento, filha da minha colega Ana Simão, escreveu um livro, intitulado “ A vida secreta dos gelados caseiros”. Neste livro a Rita, ensina-nos a fazer gelados, para vários gostos e paladares, basta algum arrojo e gosto pela cozinha.

O livro lançado no final do mês passado, foi apresentado pelo célebre comunicador Fernando Alvim, estando disponível em todas as livrarias do país.

Mas a Rita não confecciona apenas gelados, ela tem um site na internet cujo link é: http://www.ladolcerita.net/ e quem o visitar, ficará a conhecer melhor as suas especialidades. No site pode ainda ler o seu blog, “la dolce rita”, assim como visualizar vídeos no youtube, onde ela demonstra todas as suas qualidades de chef, adquiridas numa universidade espanhola, mas experenciadas na cozinha da sua mãe.

A propósito da universidade, o seu orientador de curso escreveu na sua carta de apresentação que, a Rita foi a melhor do seu curso, senão mesmo a aluna mais brilhante que passou por aquela universidade.

Claro que eu já comprei o livro, não que eu tenha a ideia de me iniciar na cozinha, mas é para o oferecer a outra Rita, companheira do meu filho, esta sim seguidora da cozinha de autor, sendo mais um a juntar a tantos outros que, ela já possui.

Esperamos é que a experimentação dos gelados, não façam aumentar em demasia a massa gorda, porque depois não há personal trainer que a desfaça e eu que o diga, do sacrifício que fiz para perder a minha.

publicado por Nuno Santos às 07:15

Junho 18 2015

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No exercício da minha actividade profissional, tenho privado com muitas associações da mais variada ordem, desde associações profissionais, culturais e de beneficência. Porque se tratam de instituições sem fins lucrativo, a Nucase, pese embora seja uma empresa comercial que, visa essencialmente o lucro, assente nos  valores da sua missão, não deixa de ter uma preocupação social, razão pela qual colabora com algumas dessas instituições, em situação de pró bono, ou com valores de avença reduzidos.

Só que para não prejudicar a avaliação de desempenho dos técnicos, no tocante aos seus indicadores de rentabilidade, chamo a mim a execução de algumas dessas contabilidades, e por via disso, tenho convivido com um vasto universo de pessoas que, muito dão de si em prol dos outros, uns porque também têm familiares nessa situação, outros fazem-no meramente por solidariedade.

Entre essa associações destaco a Pais em Rede – Associação, cujo objecto social é a:

Criação de um movimento de pais, familiares, outros responsáveis e amigos, com vista ao apoio dos cidadãos deficientes e às respectivas famílias.

Esta associação já conta com dezanove núcleos, espalhados por todo o país, que vão desde o Minho ao Algarve. Sobrevive da carolice de alguns pais e amigos, mas também do apoio de instituições e projectos co-financiados.

Por sua vez e como forma de angariação de fundos, lançam mão de várias iniciativas, entre as quais, realizam todos os anos um arraial popular, por altura dos Santos Populares, o qual tem vindo a ganhar cada vez mais popularidade.

O arraial deste ano vai realizar-se no próximo dia 20 de junho,na Calçada dos Barbadinhos n.º 49 junto a Museu da Àgua. Espera-se que seja um êxito, contribuindo dessa forma para angariar receitas para a Pais em Rede – Associação, de modo a que esta continue exercer a actividade para a qual se propôs, amenizando com isso, a vida daqueles que têm filhos ou familiares diferentes.

publicado por Nuno Santos às 12:54

Junho 16 2015

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 La Rochelle

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 Le chateau de Chambord

Como estamos em época de férias, eis um ótimo circuito para dois casais fazerem de automóvel, desde que gostem de viajar e tenham gostos comuns. O circuito denominado como “Vale de Loire”, permite visitar a região considerada como o “Jardim da França” e classificada como património mundial pela UNESCO.

Além das paisagens verdejantes ao longo de todo o percurso do rio Loire, visitam-se cidades históricas cheias de monumentos arquitectónicos, como: Orleans, Blois, Amboise, Tours, Nantes, Saint Nazaire ou La Rochelle.

Mas não são apenas as cidades que, prendem a atenção dos visitantes, o que mais impressiona nesta região, são os seus belos castelos medievais, entre os quais os de Chambord, Cheverny e Chenonceau.

Estes castelos recordam-nos o nosso imaginário infantil, quando líamos as histórias da Bela Adormecida ou de Alice no País das Maravilhas.

De salientar que esta região é onde se produzem os famosos vinhos franceses, entre os quais o Saint Emilion.

A primeira noite pode ser dormida em San Sebastian, no País Basco, uma cidade cheia de encanto e beleza, bem próxima da célebre fronteira Irún/Hendaia, por onde tantos emigrantes portugueses passaram a salto, rumo a Paris.

Em “passant” pode-se visitar Biarritz, uma zona de veraneio que, na década de sessenta, rivalizava com a Cote d’Azur. Segue-se depois para Toulouse e dali até Orleans. Porém, pode-se ainda fazer um pequeno desvio, para visitar o santuário de Lourdes, cuja monumentalidade e culto rivaliza como o nosso santuário de Fátima.

A viagem deve contemplar no mínimo sete noites, no regresso embora já fora do Vale do Loire, fica a cidade de Bordéus, uma das cinco maiores cidades francesas, a qual merece também uma dormida, pelo menos.

Embora seja das cidades mais pequenas do circuito, La Rochelle é de todas,  aquela que mais marca o visitante, talvez pela sua relação com o mar, fazendo-nos lembrar cidades como, Nazaré ou Sesimbra.

Esta viagem é um caldo de elementos culturais com a dos sabores, por causa dos excelentes vinhos, passando pelo queijo Roquefort, também desta região, mas também da excelente gastronomia francesa, sobretudo os célebres “moulles” de La Rochelle.

Aconselho a quem puder viajar que o faça, porque como dizia Fernando Pessoa: “A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos”.

publicado por Nuno Santos às 18:47

Junho 12 2015

 

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 Sé da Guarda

O fim-de-semana passado há-de fazer parte das minhas memórias futuras, por serem tantas as peripécias vividas. Saindo bem cedo de casa no sábado, para irmos “No encalço dos judeus” pelo distrito da Guarda,  regressamos a casa mais cedo, sem termos cumprido os objectivos propostos.

Embora haja vestígios de judeus em quase todas as cidades fronteiriças com a vizinha Espanha, o distrito da Guarda talvez por ser o mais próximo de Toledo, onde no século XIV, se concentrava a maior comunidade judia da Europa, foi das cidades que mais judeus acolheu.

Após a unificação dos reinos de Castela e Aragão, fruto do casamento dos seus reis; D. Isabel de Castela e Fernando de Aragão, os quais ficaram conhecidos como os reis católicos, estes com o apoio do Papa, expulsaram literalmente  os judeus do seu país, refugiando-se muitos deles em Portugal.

Ora como os judeus se dedicavam a actividades urbanas como comerciantes e artífices, acabaram por se fixar primordialmente nas cidades.

Passados mais de seis séculos, a cidade da Guarda preserva ainda, como um polo turístico, a judiaria, ou seja o bairro onde os judeus viveram. E apesar de muitas das casas estarem em estado de degradação, algumas foram restauradas, preservando a traça inicial.

Conforme o planeado fizemos uma visita guiada pelos pontos principais da cidade, sendo de realçar o serviço que, o departamento de turismo da Câmara da Guarda presta aos seus visitantes, disponibilizando guias turísticos aos grupos organizados, proporcionando-lhes assim conhecer não só a sua cidade, mas a conhecerem a importância que, os factos ali ocorridos tiveram de relevância, quer para a história da cidade, como do país.

Ora, como as boas práticas devem ser imitadas, aqui está uma boa medida que o turismo da nossa cidade deveria adoptar, dando a conhecer o papel que Chaves teve, em várias fases da nossa história.

Desse modo muitos visitantes ficariam a conhecer a importância da cidade no  tempo dos suevos e do Bispo Idácio, assim como na época da romanização, passando pela crise da independência de 1383-1385, em que esteve 18 anos sem reconhecer a nova dinastia portuguesa.

Ficariam a saber da sua participação na guerra peninsular, da passagem dos franceses por lá, quando da II invasão francesa, nas Guerras entre os Liberais e os Absolutistas, nomeadamente na revolta Cartista, a qual terminou com a assinatura da Convenção de Chaves, finalizando depois com a sua solidificação da República, em 8 de julho de 1912.

Era uma boa medida que eu gostaria de ver implementada em Chaves, para que os meus amigos quando visitam a nossa cidade, e me dizem que gostaram da cidade e da sua gastronomia, ficassem também a saber mais, da sua história.

Infelizmente pelas razões expostas nos posts anteriores, a nossa visita teve de terminar abruptamente, já não pudemos ir ver os judeus que, ainda residem em Belmonte, nem comprar as cerejas da Cova da Beira, porque regressamos a Lisboa de comboio, coisa que já não fazia há mais de trinta anos.

publicado por Nuno Santos às 14:10

Junho 08 2015

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 Maria Chaves 1929-2015

Por coincidência faleceram neste fim de semana duas outeiro secanas que, além de contemporâneas, tinham um outro elemento em comum. Ambas rezaram durante muitos anos a via sacra, além de serem as habituais rezadeiras de terços nos velórios.

O seu velório decorreu hoje, o de Maria Chaves na capela mortuária, e o funeral será amanhã dia 8 pelas 17,30 horas, logo após o funeral de Ester Rodrigues Afonso.

Os sentidos pêsames a toda a família e que descanse em paz.

 

publicado por Nuno Santos às 00:56

Junho 07 2015

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 Ester Rodrigues Afonso

25/01/1931 - 06/06/2015

 

Na década de quarenta quando ainda não havia a rádio na aldeia, eram as suas cantorias, quem alegrava o bairro do Eiró. Por essa altura iniciou-se como membro do coro da igreja, do qual só se demitiu ontem, porque foi convocada para cantar no coro celestial.

Todos nós ficamos com uma eterna saudade, descansa e paz e obrigada por todo o bem que nos fizeste.

O seu corpo está em camara ardente na igreja da Senhora da Azinheira e o funeral será amanhã segunda-feira, dia 8 às 15 horas para o cemitério local.

 

 

publicado por Nuno Santos às 13:16

Junho 04 2015

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É incomensurável a força do futebol, porque desde ontem à noite que, a notícia da transferência de Jorge Jesus do Benfica para o Sporting, tem sido tema de abertura dos noticiários, relegando para segundo plano a apresentação do programa de governo da Aliança PSD – CDS PP, a qual ainda não tem nome, mas cuja medida trará mais reflexos para a sociedade portuguesa, do que esta dança de treinadores.

Mas se actualmente não tem sido fácil gerarem-se consensos, também esta mudança de treinadores, está longe disso, avaliando as reacções nas redes sociais, quer do lado dos benfiquistas, como dos sportinguistas, embora os benfiquistas se mostrem mais agastados com a situação.

Desde logo porque perderam o treinador que, nas últimas épocas lhes ganhou dez títulos, e porque a perda foi para o seu arqui-rival, o Sporting.

Do lado do Sporting contesta-se a forma como o processo se desenvolveu, nomeadamente a rescisão com o anterior treinador Marco Silva, com o qual havia ainda um vínculo, por mais três anos.

Sobre isso e em minha opinião, faltou alguma ética em todo este processo, embora a saída de Marco Silva do Sporting fosse expectável desde dezembro de 2014, não tanto pelo seu desempenho desportivo, ou falta de apoio da massa associativa, mas sobretudo, pela falta de empatia com o presidente Bruno de Carvalho. Só que este diferendo deveria ter sido resolvido, ainda antes do anúncio do novo técnico.

Quanto às expectativas do ingresso de Jorge Jesus no Sporting, falta ainda conhecer muitos pormenores sobre a equipa que ele irá ter no futuro. Porém é conhecida a garra e o empenho que Jorge Jesus imprime às suas equipas, transformando jogadores vulgares em grandes estrelas. Ora, se a formação do Sporting tem a certificação de qualidade que todos lhe reconhecem, esperamos que consiga optimizá-la de modo que o clube, possa rentabilizar este investimento.

Por outro lado também existem sportinguistas que, desaprovam esta operação, porque segundo eles, esta operação, vem inflacionar o orçamento do clube. Mas isto é como com a atual conjuntura económica. Uns defendem que a austeridade não ajuda ao desenvolvimento, outros defendem que se alcançará o sucesso, com um maior investimento.

Uma coisa é certa, o nome de Jorge Jesus já fez aportar ao clube novos investidores, o tempo dirá se a opção foi boa ou má. Eu que não fui apoiante de Bruno de Carvalho, estou como o São Tomé “Ver para crer”.

publicado por Nuno Santos às 18:30

Junho 04 2015

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Os meus amigos que costumam visitar este blog, por certo estranharam não ter visto um post sobre a vitória do Sporting na Taça de Portugal. Com efeito ainda não tinha publicado, não porque o feito não o merecesse, mas porque o meu estado físico não tem estado em alta.

De tal forma que no domingo durante o pic nic que realizamos no Jamor, enquanto toda a gente andava de mini na mão, eu bebia água por causa do antibiótico Augmentin Duo que, estava a tomar, para a minha garganta.

Mas, claro que vibrei imenso com a vitória, em especial pela forma sofrida como foi alcançada, no desempate por grandes penalidades.

E sem me armar em Calimero, o Sporting foi mais uma vez prejudicado pelo árbitro, com a precoce expulsão do Cédric aos quinze minutos de jogo, em contradição com a complacência perante os jogadores do Braga, nomeadamente com o Baiano.

Mas costuma-se dizer que Deus escreve direito por linhas tortas, e a vitória acabou por sorrir a quem mais fez por ela. De modo que foi bonita a festa, antes e depois do jogo, no Jamor e em Alvalade.

Em contrapartida, tenho de realçar a falta de fair play dos adeptos bracarenses, pois mal terminou a marcação das grandes penalidades, não ficou um único adepto do Braga dentro do campo, para aplaudir os seus atletas, quando subiram à tribuna a fim de receberem a medalha, assinalando a sua presença na final.

Esta situação em países como a Inglaterra era impensável, claro que os adeptos perdedores estariam tristes mas ficariam até ao fim, tal como já aconteceu algumas vezes comigo, como quando Sporting perdeu a Liga Europa com o CSKA de Moscovo, até porque uma das palavras de ordem do Sporting é: “Onde tu jogares eu vou lá estar, para te apoiar”, ou ainda, “ Nós acreditamos em vocês! Nós acreditamos em vocês! E foi este acreditar que nos deu a vitória e a glória.

publicado por Nuno Santos às 12:46

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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