La Rochelle
Le chateau de Chambord
Como estamos em época de férias, eis um ótimo circuito para dois casais fazerem de automóvel, desde que gostem de viajar e tenham gostos comuns. O circuito denominado como “Vale de Loire”, permite visitar a região considerada como o “Jardim da França” e classificada como património mundial pela UNESCO.
Além das paisagens verdejantes ao longo de todo o percurso do rio Loire, visitam-se cidades históricas cheias de monumentos arquitectónicos, como: Orleans, Blois, Amboise, Tours, Nantes, Saint Nazaire ou La Rochelle.
Mas não são apenas as cidades que, prendem a atenção dos visitantes, o que mais impressiona nesta região, são os seus belos castelos medievais, entre os quais os de Chambord, Cheverny e Chenonceau.
Estes castelos recordam-nos o nosso imaginário infantil, quando líamos as histórias da Bela Adormecida ou de Alice no País das Maravilhas.
De salientar que esta região é onde se produzem os famosos vinhos franceses, entre os quais o Saint Emilion.
A primeira noite pode ser dormida em San Sebastian, no País Basco, uma cidade cheia de encanto e beleza, bem próxima da célebre fronteira Irún/Hendaia, por onde tantos emigrantes portugueses passaram a salto, rumo a Paris.
Em “passant” pode-se visitar Biarritz, uma zona de veraneio que, na década de sessenta, rivalizava com a Cote d’Azur. Segue-se depois para Toulouse e dali até Orleans. Porém, pode-se ainda fazer um pequeno desvio, para visitar o santuário de Lourdes, cuja monumentalidade e culto rivaliza como o nosso santuário de Fátima.
A viagem deve contemplar no mínimo sete noites, no regresso embora já fora do Vale do Loire, fica a cidade de Bordéus, uma das cinco maiores cidades francesas, a qual merece também uma dormida, pelo menos.
Embora seja das cidades mais pequenas do circuito, La Rochelle é de todas, aquela que mais marca o visitante, talvez pela sua relação com o mar, fazendo-nos lembrar cidades como, Nazaré ou Sesimbra.
Esta viagem é um caldo de elementos culturais com a dos sabores, por causa dos excelentes vinhos, passando pelo queijo Roquefort, também desta região, mas também da excelente gastronomia francesa, sobretudo os célebres “moulles” de La Rochelle.
Aconselho a quem puder viajar que o faça, porque como dizia Fernando Pessoa: “A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos”.