Pela pouca dinâmica deste blogue até parece que tenho estado de férias, mas não é verdade, porque só hoje dia 26 é que vou gozar duas semanas, mas como não podia deixar de ser, serão passadas em Chaves, o único lugar do mundo, onde me esqueço das obrigações pessoais e profissionais que, mantenho em Lisboa.
Este ano tenho gozado as minhas férias de uma forma pouco atípica. Uns dias pelo Carnaval, outros pela Páscoa, outros em Junho, e uma semana em agosto, também em Chaves, mas para fazer um tratamento termal, por causa de uma arreliadora sinusite que, me afectou durante todo o verão.
O facto de ir só nesta época, fez-me perder a maioria das festas e romarias da região, o bulício da cidade promovido pelos emigrantes já regressados às suas terras de acolhimento, seguramente com o mesmo sentimento de contrariedade e saudade, com que eu regresso a Lisboa.
Mas vou ainda a tempo de colher ameixas caranguejas na Portela, comer os figos directamente da figueira, depenicar os primeiros bagos de uvas na vinha, fazer caminhadas matinais no circuito, junto à margem do Tâmega, de conviver com os amigos e sobretudo, alimentar as tertúlias desportivas com os meus amigos benfiquistas, na esplanada do Sport.
Embora já não assista à Feira dos Povos, vou participar no encontro com os meus conterrâneos nascidos em 1955, e como ponto alto das férias, vou estar na festa da Sra da Azinheira, porque ao contrário do que escrevi, num dos posts deste blogue, ainda não é neste ano que a festa fica enterrada.
Aliás eu escrevi esse post, apenas para espicaçar o meu primo Luís, de novo mordomo neste ano, pois tenho a plena convicção, de que a nossa festa, jamais ficará enterrada.
Por isso quem me quiser encontrar durante as próximas semanas, procure-me em Chaves, pois é lá onde eu me sinto bem.