Diz-se que ninguém morre de desgostos ou de paixão, talvez isso até seja verdade, mas o certo é que esses males, também não dão saúde nenhuma, a quem passa por essas situações. Eu que o diga, tal a azia com que fiquei ontem, após a derrota e consequente eliminação do Sporting, da fase final da Liga dos Campeões.
É verdade que o Sporting, não foi feliz com as arbitragens, tanto no jogo de Lisboa, como em Moscovo, mas, também não é menos verdade, que se pôs a jeito, cometendo vários erros, tanto técnicos como táticos.
O primeiro erro técnico foi o falhanço incrível de Adrien Silva, pese embora o jogador do CSKA, acabasse por marcar o golo com a mão, em minha opinião deforma involuntária, pois se a bola não lhe batesse na mão, bater-lhe-ia no corpo, acabando por entrar na mesma na nossa baliza.
Ora, foi esse golo madrugador logo no início da segunda parte, que, provocou um desnorte na equipa, contagiando também a equipa técnica, levando-a a reagir taticamente demasiadamente tarde, com os efeitos nefastos que são conhecidos.
Por via disso a nação sportinguista, está hoje à beira de um ataque de nervos, sentindo-se triste e humilhada. E embora as claques organizadas do Sporting cantem – Estamos sempre convosco! Estamos sempre convosco! Estamos sempre convosco! Não vos deixaremos sós.
Jogos como o de ontem, não têm essa capacidade aglutinadora em torno da equipa, e da qual o Sporting tanto precisa.