Caros amigos,
Apesar do dispêndio económico das viagens em viatura própria, entre Chaves/ Lisboa, atualmente em mais de duzentos euros, só de ida e volta, este fim-de-semana por boas razões, voltei a Chaves, a segunda vez no mês de outubro.
E se na penúltima estada, tinha relatado a enorme frustração, por ter visto a bica do tanque seca, manda a verdade repor que, embora o seu caudal não seja muito maior, do que o fio de azeite de uma almotolia, o facto é que a bica do tanque, já corre.
O que ainda não corre é o rio pequeno, porque as condições atmosféricas lhe tem sido adversas, mas por causa das recentes chuvadas, qualquer dia e o mais provável é que seja num dia domingo, o rio aparecerá sem se fazer anunciar.
Gostei de ver as barracas dos Santos, sempre dinâmicos em relação à sua localização, desta feita, estão um pouco acanhados, no parque de estacionamento da Fundação Nadir Afonso, ficando a freguesia da Madalena, completamente ostracizada em relação aos Santos, pois antes as barracas situavam-se na alameda do São Roque.
Este ano estão quase dentro do recinto da Escola Júlio Martins, é claro que os seus alunos, os principais utentes das diversões agradecem, o seu aproveitamento escolar é que se vai ressentir.
A recente estada em Chaves vai obstar que, este ano vá à feira dos Santos, por isso, não irei comer o polvo do Manolo, mas já o comi no Restaurante Santana, e garanto-vos que estava cinco estrelas.
Foi um fim-de-semana em beleza, desde logo, porque foi passado com a família e amigos, a melhor coisa do mundo, e depois, porque terminou em beleza, com a brilhante vitória do meu Sporting sobre o Benfica.
Ora para não ser Inácio, assisti ao dérbi na taberna do Flávio, que nos brindou com um opíparo lanche. É sempre com nostalgia que regresso depois a Lisboa, mas a necessidade obriga, só que, está para breve o fim dessa obrigação, e por isso, as permanências em Chaves irão ser maiores. Para todos os outeiro secanos e flavienses, os meus desejos de uns bons Santos.