Outeiro Secano em Lisboa

Fevereiro 13 2016

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Diz-se que a vida é que nos faz e a Esterinha, pese embora só faça hoje 14 anos, há muito que está feita numa mulher, tais as funções e tarefas domésticas que executa, continuando ao mesmo tempo a ser uma menina.

Como aluna a Ester é bastante aplicada e com um bom aproveitamento curricular, sobrando-lhe o tempo para outras atividades. Entre as quais, ser um dos elementos na Banda Musical Flaviense “Os Pardais”, zeladora do altar da Sra. das Dores, uma herança geracional da família Rodrigues Afonso,  leitora de textos na missa dominical, e mais recentemente, assumindo o lugar da avó, no grupo coral da igreja.

Apesar da sua precoce idade, a Ester passou recentemente por uma das piores provações, a perda de um ente próximo. Ainda que não fosse de linha direta, isto é o pai ou a mãe, a perda da sua avó Ester, com quem ela tinha uma relação tão especial, porque passava tanto ou mais tempo com ela, do que com os seus pais, essa perda foi um duro golpe, o qual suportou com uma estoicidade incrível, ficando demonstrado no belo texto que escreveu e fez questão de ler, a título de homenagem póstuma à sua avó, na cerimónia do funeral, homenagem que nos comoveu a todos.

Apesar de já lhe ter dado os parabéns via telefone, não podia deixar de fazer-lhe esta pequena discriminação positiva, dizendo-lhe que, para mim a Esterinha, personifica os valores e os princípios da família Rodrigues Afonso, esperando que assim continue, e que tenha uma vida cheia de sucessos e de muitas felicidades.

publicado por Nuno Santos às 23:30

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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