Outeiro Secano em Lisboa

Abril 07 2016

Flavienses em Alcochete.jpg

Ainda não foi desta que o Desportivo de Chaves, chegou ao primeiro lugar, desaproveitando a derrota do Porto B em Mafra. Valeu-nos a correlação dos resultados das equipas concorrentes, nomeadamente a derrota do Famalicão, nos Açores, doutra forma, estaríamos agora em terceiro lugar.

Quanto ao jogo de ontem, foi notória a diferença de categoria individual dos intervenientes. O Sporting B apresentou uma equipa, toda ela oriunda dos seus escalões de formação, a qual tem apresentado melhores resultados, do que quando jogavam jogadores estrangeiros que, embora contratados a peso de ouro, não cabiam na primeira equipa, exemplos de Labyad, Jonath Silva, Dramé, Slachev e outros.

É um regalo ver jogadores portugueses como o Daniel Podence, pese embora a sua pequena estatura, parece um gigante em campo. Ontem vimos a forma como ele resolveu o lance do segundo golo, em contraste com o jogador Barry do Chaves, num lance semelhante, em que este se atrapalhou com a bola.

Na segunda parte o Chaves teve mais posse, porém não constituiu uma única oportunidade de perigo. Quanto à arbitragem, em minha opinião não teve qualquer influência no resultado, só que os adeptos do Chaves, tal como a maioria dos adeptos de outros clubes, com exceção de Guimarães, a paixão sobre o clube da sua terra é secundária, pois em primeiro está sempre um dos grandes. Eu também faço mea culpa, não fugindo à regra e como ontem o jogo era com o Sporting, claro que essa rivalidade foi ainda mais exacerbada. E embora no campo ficasse com dúvidas, num pretenso penalti sobre João Mário, em casa revi o jogo na televisão e vi que foi um corte limpo, do defesa sportinguista.

Numa coisa os adeptos do Chaves tiveram razão, sobre o espaço reservado nas bancadas, embora se coubesse conforme se pode ver pelas cadeiras vazias da foto, mas a rede separadora era incómoda e retirava visão ao campo de jogo. Porém entende-se que a organização do jogo tivesse privilegiado a segurança, porque quando se misturam claques adversárias, nem sempre costuma dar bom resultado, e eu também não me recordo de ver adeptos organizados de equipas adversárias, na bancada central do Estádio Municipal de Chaves, aliás ficam sempre atrás de uma das balizas.

Esperamos que na próxima visita a Mafra, já no dia 24 de abril, o Chaves seja mais feliz. Eu não vou poder assistir a esse jogo porque nessa altura estarei ausente do país, mas claro que torcerei pela vitória do Chaves.  

 

publicado por Nuno Santos às 09:30

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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