Outeiro Secano em Lisboa

Agosto 29 2013

 

Quem é assinante da televisão por cabo, por certo está habituado a ver às quartas-feiras à noite na SIC Notícias, o excelente programa do jornalista, José Gomes Ferreira, figura respeitada nos meios jornalísticos, por causa da sua isenção, não estando suberveniente a qualquer eixo do poder, quer político quer económico, embora segundo o que disse António Barreto, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, actualmente a política e a economia são farinha do mesmo saco, fazendo lembrar a Mafia italiana no pós-guerra.

Eis pois o que diz o José Gomes Ferreira, sobre as verdadeiras motivações dos incêndios, que tantas aflições tem causado nas populações, que tal como o mexilhão, é sempre quem se lixa.

    

A Indústria dos Incêndios Por José Gomes Ferreira (SIC)

 I. Parte

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos: 1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica? Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências? Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios…

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime… II. Parte

Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta – e até as habitações – e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo – destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime. Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores.

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.

publicado por Nuno Santos às 12:36

Boa noite não podia deixar passar em branco a situação. Afinal começo a pensar que o livro não passa de uma promoção da gestaõ anterior. Mas sobre este tema dar-lhe-ei uma resposta quando tiver a oportunidade de consultar a obra. Pois trata-se de responder a um desafio lançado pelo Senhor Engh. no seu comentario de 14 de julho. Mas vamos ao comentario do nosso conterraneo Nuno Santos que éaquilo que me interessa. Caminho da Bagoeira, como o meu amigo sabe , esse caminho teve o seu calcetamento na gestão do Celestino André, pois não fizeram uma boa drenagem das águas, com a passagem constante dos camiões carregados de saibro para a lavagem das rigueiras por parte do Sr. Luis Cavadas, a calçada cedeu, durante a gestão do Eliseu Andre procedeu-se a abertura das valas do saneamento, pois se o caminho etava mal pior ficou. Com a gestÕ DO eNG. aLTINO FEZ-SE O LEVANTAMENTO E UMA BOA DRENAGEM E RESOLVEU-SE O PROBLEMA. qUANTO AO MAMARRACHO DO SAO BERNARDINO O SR. ENG. NA SUA PUBLICIDADE ELEITORAL DIZ, ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO PARA O EDIFICIO COM AS DIVERSAS ENTIDADES. PONTO FINAL. AGORA RESPONDENDO AO SR. ENGH QUANTO AO LIVRO NA DEVIDA ALTURA LHE RESPONDO. APENAS LHE APRESENTO AQUI DUAS OBRAS EMBLEMATICAS DA SUA GESTAO #CALÇADA DA RUA CENTRAL DESDE A PONTE ATE A SR DA PORTELA# DE 5 ESTRELAS. E EM BOA HORA A JUNTA LA COLOCOU SINALIZAÇAO POIBINDO OS CAMIÕES. SENÃO ESTARIA PIOR QUE O CAMINHO DA BAGOEIRA. CEMITERIO NOVO O ALARGAMENTO DA SUA RESPONSABILIDADE, Á QUANTO TEMPO ESTA ASSIM POR FINALIZAR. EXCELENTE. EU SEI QUE CUSTA MAS TEMOS DE AGUENTAR. EM BREVE VOLTAREMOS. SAUDAÇÕES
Anónimo a 30 de Agosto de 2013 às 20:51

Sr anónimo...para ser sincero não percebi nada do que disse. O livro lê-lo-á a devido tempo e tenha em consideração os pressupostos das introduções. Obra notável que ficará para guardar parte da memória da Junta de freguesia. Se tem mais conhecimentos complete-a.. assim se pratica a cidadania.
Quanto às obras que refere que tem a dizer:
- Rua da Flores...obra 100% impecável..alargamento, cuidado com o património, escoamento de águas em toda a linha, calcetamento irrepreensível..está a ser muito injusto.
- Rua Central (como já disse assentaria melhor rua Engº Altino Rio), impecável em toda a extensão com escoamento de águas (desde a UTAD /Escola de Enfermagem até ao "rio pequeno" e desde a escola primária até ao ribeiro do Pontão), à exceção de 50m metros entre a ponte e a casa do Sr António Bernardo (sabe que foi colocado o paralelo no inverno e o terreno cedeu...foi comunicado às entidades competentes e foi recuperado na minha gestão..voltou a ceder..lamento, mas será recuperada esteja descansado.
- Do cemitério que tem a dizer..obra notável...quando estiver a terminar o espaço do cemitério em usos lá se arranjará o que falta... não sofra por antecipação..tenha calma. Principal está feito… haveria hoje meios para fazer tal obra?
Só para finalizar quanto aos incêndios se não tive ajuda foi porque os verdadeiros amigos ou estavam ocupados com os seus haveres ou nem deram por conta..pois ainda tenho um bom punhado deles que têm dado provas em outras ocasiões similares... o anónimo é que de certo não esteve lá..também não deve ser meu amigo...como diz o povo também “quem não tem alguns inimigos não tem verdadeiros amigos”. Bem-haja pelo seu contributo com os incêndios..ma diga-me quem é apenas para me certificar que é verdade o que diz, pois sei todos que deram apoio e poderia aqui mencioná-los… o que eles não precisam.
Já gora não acrescenta nada ao meu esquiço sobre os incêndios que coloquei nomeu blogue? Vá lá uma ideiazinha, pois o que tem digo são só criticas destrutivas sem qualquer interesse…aponto para alua o sr olha para o meu dedo..que posso fazer por si?
Altino Rio a 31 de Agosto de 2013 às 10:37

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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