Outeiro Secano em Lisboa

Dezembro 11 2013
 
 

 

A partir de hoje os flavienses sentem-se mais pobres, porquanto, morreu uma das suas maiores referências culturais, o pintor Nadir Afonso.

Aqueles que vivem em Lisboa e utilizam o metropolitano, sempre que saem na estação dos Restauradores, dizem com elevado orgulho aos seus acompanhantes, estes painéis foram pintados por um flaviense.   

Pese embora seja uma figura de relevância mundial, Chaves tardou em reconhecer a sua obra, e a certa altura até a apagaram, como aconteceu com o painel que ele pintara no café Sport, só recuperado mais tarde pela actual gerência.

Também no prédio onde se situa a minha segunda residência na Av. Nun’ Alvares,  cujo edifício se chama precisamente edifício Nadir Afonso, era pressuposto existir um painel azulejos, junto à porta de entrada pintado por si. Porém esse painel desapareceu há quase vinte anos, sem que nunca se soubesse do seu paradeiro.

Nadir Afonso morreu sem conhecer a sua Fundação em funcionamento, tantas foram as promessas e os adiamentos, estando só agora a ser construída, a  qual será inaugurada, assim esperamos, a título póstumo por alguém da família.

Depois da morte de Nelson Mandela que comoveu todo o mundo, a morte de Nadir Afonso comove também todos os flavienses, porquanto era actualmente a nossa maior bandeira.

 

Nota -  O corpo estará presente em câmara ardente na Igreja da Misericórdia de Chaves, realizando-se as exéquias fúnebres na manhã de sábado, 14 de dezembro.

publicado por Nuno Santos às 17:15

Cantem os anjos, toquem os sinos e Senhor onde vós estejais, levai para vós este ser, que eu admirava demais.
É com muita emoção que te digo adeus e até um dia destes, pois por lá nos vamos encontrar por certo, para me ensinares a escolher as tintas e a manusear os pincéis.
Vou deixar de ter um amigo, que mesmo virtual me fez companhia tantas vezes.
Um beijo grande de uma ternura imensa nesta hora de uma despedida dolorosa.
Obrigado Grande Mestre pelos pequenos mas muito bons momentos de rara e intensa beleza que me deste na partilha da tua enorme, admirada e grandiosa obra.
Grato por tudo.
Que Deus a existir, te guarde um espaço bem especial lá no céu, para poderes mostrar a tua obra aos anjos, aos santos e a todos os pecadores.
No meu coração ficas guardado para sempre.
Descansa em paz.
Deixado na página do facebook de Nadir Afonso
De um não flaviense, mas que sentiu e sente como uma perda sua e insubstituível. Este homem já não era de um lugar especifico, já era um homem do mundo. Algo que só acontece com os grandes.
Armando Pires a 12 de Dezembro de 2013 às 12:10

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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