As cores que pintam Outeiro Seco
Confesso que não sou um leitor assíduo do Correio da Manhã, embora por vezes dê uma espreitadela à sua primeira página. Há dias um amigo fez-me chegar uma fotocópia de uma reportagem publicada na revista, que, aos domingos acompanha o jornal.
Tratava-se de uma reportagem sobre a nossa jóia da coroa, ou seja a nossa igreja da Sra da Azinheira. Ora um outeiro secano em Lisboa ao ver publicado num jornal da capital, uma reportagem sobre a sua terra, claro que fica cheio de orgulho.
Soube depois que se trata de uma selecção de monumentos nacionais, elaborada pelo Francisco José Viegas, a que ele designou por imperdíveis jóias da coroa. Como sabem o Francisco José Viegas não sendo um outeiro secano, os seus pais são residentes na aldeia, vivendo a menos de cem metros desta jóia imperdível que é, a nossa igreja da Sra da Azinheira.
O Francisco José Viegas embora não tenha nascido em Chaves, faz parte de um extenso rol de personagens que, estudou no Liceu Fernão de Magalhães, e que desempenham lugares de destaque na sociedade portuguesa, ele mesmo foi até há pouco tempo, secretário de estado da cultura.
Esta reportagem foi escrita pela jornalista Ana Borges Pinto, e retrata com fidelidade a história da nossa igreja, quer do ponto de vista arquitectónico como do seu património interior, não só o que está visível, mas faz também referência aos frescos retirados e patentes nos museus, Soares dos Reis no Porto e Alberto Sampaio em Guimarães.
É sempre bom vermos a divulgação da nossa terra por bons motivos, por isso da minha parte, um muito obrigado ao Francisco José Viegas, e um cumprimento aos seus pais, de quem tenho o prazer de ser amigo.