Outeiro Secano em Lisboa

Abril 06 2016

 

 

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Em matéria de paixão clubística confesso que, sempre tive dois amores. Sou o sócio n.º 12.805 do Sporting Club de Portugal já com mais de trinta anos de filiação e o sócio n.º 576 do Grupo Desportivo de Chaves, que, andará já perto dos vinte e cinco anos. Porém hoje vou a Alcochete à Academia Sporting, torcer exclusivamente pelo Grupo Desportivo de Chaves, na esperança de que este ano, seja o ano do regresso do Chaves, à Primeira Liga.

Há dias no Blogue Chaves, o Gil Santos descreveu um episódio passado com o Desportivo em Vizela, cujo desfecho não foi muito feliz. Aliás esse não foi o primeiro episódio violento em Vizela, pois recordo-me de um outro na década de sessenta, quando no Chaves ainda jogavam o Melo, protagonizado segundo creio pelo Adão que era de Vizela.

Apesar de viver em Lisboa desde 1973, também já vivi alguns episódios com o Desportivo, e claro uns mais alegres outros nem tanto. O Desportivo subiu à primeira divisão no ano de 1984-1985, onde manteve alguma constância, tendo inclusive conquistado na época de 1986-1987 uma ida às competições europeias.

Entretanto, os apoios nomeadamente dos transmontanos emigrantes foram esfriando e na época 1992-1993 chegou à última jornada, jogando em casa a sua manutenção na primeira divisão, com a Académica de Coimbra. Se o Chaves ganhasse garantia a manutenção, se empatasse ou perdesse era a Académica, quem se mantinha na primeira divisão.

Estávamos em final de maio e eu na sequência de duas infrações rodoviárias, tinha a carta apreendida, mas a paixão pelo Desportivo falou mais alto e mesmo sem carta de condução, meti-me no Renault 5 da época que me levou a Chaves, rezando à senhora da Azinheira para que não fosse apanhado pelas autoridades e que o Chaves ganhasse.

Afina a senhora da Azinheira só me ouviu em parte, a polícia não me importunou, mas o Chaves empatou 0-0 tendo descido de divisão. Acabado o jogo ainda tive de suportar o trânsito da nacional 2 de Chaves a Vila Real atrás dos autocarros dos adeptos da Académica, gozando comigo por trazer o cachecol do Chaves bem visível no sobre o tablier do carro.

 

  

   

 

publicado por Nuno Santos às 10:06

o falcão era o diretor foi muito feia coisa
e por esse motivo até hoje não suporto o vizela
vasco sobreira garcia a 10 de Abril de 2016 às 22:31

Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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