Chegou o dia da grande final do campeonato europeu de futebol, cumprindo-se assim a epifania do nosso selecionador Fernando Santos, de que só regressaria a Portugal, no dia 11 de julho, convicto de que a nossa seleção, iria disputar a final no dia 10.
Ora, como ele também disse que, as finais não se jogam mas ganham-se, oxalá a epifania se concretize em pleno, tanto mais que, o nosso selecionador é um homem de fé, e a seleção, traga para a Portugal a taça. Se tal acontecer e ainda que apenas metafórico, ou seja em sentido figurado, parte da taça terá de ficar em França, espalhada por todos os portugueses ali residentes, pelo apoio que têm dado à seleção.
Tem sido comovedor o apoio dado à seleção, pelos portugueses ali residentes, na sua maioria já de segunda e terceira geração, portanto, nascidos e criados em França, cujo vínculo com o nosso país tem sido reforçado, precisamente por causa do futebol, tanto dos clubes, mas sobretudo, da seleção.
Este fenómeno é curioso e estende-se às próprias seleções. A seleção portuguesa tem jogadores nascidos em França, como são os casos de Anthony Lopes e Adrien Silva, os quais optaram pela nacionalidade portuguesa, defendendo as cores nacionais, ou o caso do melhor jogador francês, Antoine Lopes Gryezmann que, sendo filho de mãe portuguesa e pai francês, é atualmente o maior ídolo dos franceses.
É conhecido o chauvinismo francês, exacerbando tudo o que é seu, em detrimento dos outros, por isso alguma imprensa francesa tem denegrido o desempenho da nossa seleção, ainda que o desempenho da sua não tivesse sido muito diferente, tendo obtido vitórias tangenciais, quase sempre em finais das partidas, com exceção feita ao jogo com a Islândia e depois com a Alemanha, ainda que aqui com alguma sorte à mistura.
Claro que a sorte, é uma componente deste jogo, onde nem sempre ganham os mais fortes, porque se fosse pelas estatísticas, então perderíamos por 6-0, porquanto a França, é seis vezes maior que Portugal, tanto em área como em população. Mas no campo são onze contra onze, e vamos ter fé de que vamos ser mais fortes e ganhar o campeonato europeu em futebol, porquanto, não podemos ganhar o campeonato do desenvolvimento e da competitividade, o qual daria um mais bem-estar daria a todos os portugueses.