Há um ditado que diz que, “os ciganos, não gostam de bons começos para os filhos” ou ainda que, “isto não é como começa, mas como acaba”. Seja como for, o jogo de ontem foi uma deceção para os milhões de portugueses que, o seguiram em todo o mundo.
E nem foi propriamente pelas escolhas do selecionador, pois quanto a isso, cada um de nós teria feito opções diferentes, o facto é que a seleção criou as oportunidades mais que suficientes, para fazer os golos necessários, para vencer o jogo, mas mais uma vez entrou muito mal no campeonato e não demonstrou eficácia, não ganhando à Islândia, justamente, a seleção apontada como a mais fraca do torneio, porquanto, em toda a sua história, a Islândia fez ontem a sua estreia, em fases finais do campeonato europeu.
E se durante o dia, se multiplicaram por todos os canais televisivos, mesas redondas, debates e outros programas de entretenimento, assim como os mal fadados prognósticos, sobre quem é que vai marcar os golos, como se os repórteres de serviço não tenham outro tipo de perguntas, o certo é que depois do jogo, ficamos todos com uma tremenda azia, porque de facto, a seleção, não correspondeu ás expetativas da generalidade dos portugueses.
Quem me conhece sabe que, tenho sempre algum ceticismo quanto à nossa seleção, porquanto em minha opinião, ela tem funcionado um pouco como a montra de um certo empresário, e seja quem for o selecionador, são sempre os seus jogadores quem vão à seleção. O exemplo mais gritante foi o caso de João Moutinho, que, enquanto jogador do Sporting, apesar de ser apontado como o melhor jogador na sua posição, Carlos Queirós não o levou a um mundial, tornando-se só indispensável, desde que mudou de empresário. Ainda agora apesar de ter estado parado durante meses por lesão, e o Adrien Silva estar em grande forma, como o João Moutinho tem ainda o seu futuro incerto no Mónaco, ele é que é o titular, enfim critérios.
No entanto, continuo a torcer pela seleção, por isso espero que, no sábado dia 18, a seleção retifique esta exibição e este resultado contra a Áustria, para depois no dia 22 contra a Hungria, carimbar o passaporte para a fase seguinte.