Para quem acompanha desde há muitos anos o fenómeno desportivo, é vulgar associar as cidades que visita aos clubes de futebol. Uns porque já defrontaram clubes portugueses nas provas europeias, noutros casos a própria selecção, e com efeito a selecção da Dinamarca, tem sido uma adversária frequente de Portugal, quer nas fases de apuramento para o Europeu, como para o Mundial.
Os últimos clubes dinamarqueses que mais recentemente defrontaram o Sporting foram, o Midtjylland e o Brondby. Mas os sportinguistas jamais esquecerão um dinamarquês que, no ano de 2000 nos ajudou a quebrar o longo jejum de dezassete anos, quando nos sagramos campeões, tendo como guarda-redes, o grande Peter Schmeichel, que, no seu tempo foi considerado um dos melhores guarda-redes do mundo.
Não tenho ideia de alguma vez termos defrontado o Odense, um dos clubes mais antigos do mundo, fundado no ano de 1887, mas esta cidade já no sudoeste da Dinamarca, é bem mais conhecida pelo seu centro universitário do que pelo seu clube, e também mais importante do ponto de vista social e estruturante para a cidade.
Almoçamos em Odense e fizemos uma visita panorâmica pela cidade, visitando entre outros pontos de interesse, a casa onde nasceu Hans Cristian Andersen.
Embora tenha nascido em Odense, Hans Cristian Andersen viveu a maior parte da sua vida em Copenhaga, celebrizando-se pelos seus escritos nomeadamente contos, sendo os mais conhecidos “O soldadinho de chumbo, o patinho feio e a pequena sereia” cuja estátua é um dos ex-libris de Copenhaga.
Depois de Odense continuamos rumo ao sul e à Alemanha, desta feita fazendo a travessia entre os dois países por via terrestre, através de uma ponte. Entretanto como era terça-feira, um dia normal de trabalho, à passagem por Hamburgo com destino a Bremen, sentimos os efeitos das entradas nos grandes centros industriais, apanhando um gigantesco engarrafamento, chegando quase aos vinte quilómetros. Por via disso chegamos a Bremen quase à hora do jantar.