Hoje dia 8 de março comemora-se o dia internacional da mulher, uma data que simboliza a luta das mulheres pela sua emancipação, mas sobretudo, pela igualdade de direitos iguais aos dos homens, no exercício das mesmas funções.
E se nas regiões mais desenvolvidas do mundo como na Europa e na América, damos o facto dos direitos iguais entre homens e mulheres, como um dado adquirido, existem ainda muitas regiões do globo, onde os direitos da mulher são cerceados, por razões culturais e religiosas.
A própria religião católica que é a mais praticada nas regiões mais democráticas e civilizadas, teima em reconhecer à mulher, os mesmos direitos que subsistem aos homens. Espera-se que o recém-eleito papa Francisco, porque tem dado provas de ser um renovador, consiga promover uma maior predominância da mulher, no seio da orgânica da Igreja.
Embora as estatísticas provem o contrário, isto é que as mulheres estão em larga minoria em funções de chefia, na empresa onde trabalho, essa paridade existe. A título de exemplo o nosso Conselho de Gestão, um órgão consultivo de apoio ao Conselho Executivo, é composto por 21 elementos, 10 dos quais são homens e 11 são mulheres.
Mas claro que esta situação não é a regra, e mesmo na política nacional essa desigualdade existe, levando alguns partidos a criarem quotas de inclusão, para elevarem a participação das mulheres, na sua representação parlamentar.
Ultimamente os direitos da mulher têm estado em voga no nosso país, não só pelo direito à igualdade, mas também pela sua dignidade, porque diariamente somos confrontados com notícias de crimes cometidos contra as mulheres.
A fotografia que ilustra o post é um exemplo disso. É uma iniciativa da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, que promove o apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. A APAV está no Rossio com uma campanha de sensibilização e recolha de fundos, onde cada participante adquire um cadeado e coloca-o numa das letras que formam a palavra LOVE (AMOR) a palavra mais bela e mais perfeita, para demonstrar a igualdade, entre homens e mulheres.