Outeiro Secano em Lisboa

Maio 24 2016

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Chamaram-lhe o Van Gogh português, mas, ao contrário de Vincent Van Gogh, Pedro Freitas não teve um irmão que lhe conduzisse a carreira e cedo foi apanhado na dependência da droga da qual jamais se libertou. Pedro Freitas viveu uma boa parte da sua vida na Vila da Parede, onde o conheci, quando ia à Nucase oferecer os seus quadros.

Embora soubesse que o produto da venda era para alimentar o seu vício, António Nunes administrador da Nucase não resistia em adquirir-lhe os quadros, não só por razões artísticas, mas sobretudo, por razões humanitárias razão pela qual há quadros de Pedro Freitas, espalhados por todos os escritórios da Nucase.  

Pedro Freitas faleceu este fim-de-semana no Hospital de Coimbra, onde viveu os seus últimos anos da sua vida como um sem-abrigo, contudo, deixou uma vasta obra conforme se pode ver na nota biográfica


Pedro Duarte da Silva Freitas nasceu em Lisboa, em Outubro de 1953.

Percurso académico e artístico:

1971 – Frequência do Curso Superior de Pintura e Escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa.
1973 – Continuação dos estudos de Desenho (também Técnico e Publicitário), em Bruxelas.
1981 – Conclusão dos estudos de Pintura e Línguas na Universidade Eduard Kardely, em Ljubliana, capital Eslovénia.
1985 e 1986 – Compõe e produz pinturas sobre espelho numa fábrica de Veneza, Ilha de Murano.
1989 – A convite do Ministro da Agricultura e Pescas, fez restauro de pinturas murais, designadamente o do teto do Salão Nobre do Palácio Pombalino, situado na Praça do Comércio, em Lisboa.
Colaborou também (1977) na reconstrução do Teatro D. Maria II, fazendo desenho ornamental, sendo da sua autoria o desenho dos frisos.

Exposições:
De 1973 a 1997 – Realiza várias exposições nacionais e internacionais, nomeadamente nos seguintes países, cidades e galerias: 
Galerie du Cinquantenaire (Bélgica, 1973); Boris Cedric Institute, Alpertur Gallery, Josef Stephan e Atrij Magistrata Gallery (Jusgolávia, 1981, 1982, 1982, 1982, respetivamente); Gallery Soleil Rouge e Gallery Naif (França, 1988 e 1988, respetivamente); L’Oblo Gallery (Itália, 1989); Centro Cultural Português (Suíça), Galeria Libris (Lisboa, 1983), Galeria Azul (Parede, 1984), Galeria Libris.

publicado por Nuno Santos às 17:13

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Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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