Em 41 anos que levo de residente em Lisboa, jamais me lembro de a ver tão povoada a um domingo às seis da tarde, e a fotografia da rua Augusta retirada do seu arco do triunfo, é ilustrativo dessa realidade.
Mas não é só a rua Augusta, porque se formos ao novo espaço criado na Ribeira das Naus, vemos os estrangeiros deitados nas escadarias apanhando o sol, fazendo lembrar as focas da baía de S. Francisco na Califórnia.
Com efeito Lisboa está na moda, e o facto de recentemente ter sido objecto de reportagens em revistas da especialidade americanas, tornou-a num local de referência para os turistas, tanto europeus como de outros continentes.
Depois, Lisboa é também uma cidade muito fotogénica, quer seja do castelo de S. Jorge, do Elevador de Santa Justa, dos vários miradouros; de S. Pedro de Alcântara, Santa Catarina, da Graça ou de Alfama ou agora do arco do triunfo da rua Augusta, Lisboa está sempre a fazer pose às objectivas dos turistas.
Oxalá agora as pessoas e o comércio em particular, estejam à altura de receber este fluxo de visitantes, pois está visto que o turismo, pode ser um dos factores de alavancagem da nossa economia.
Mas Lisboa não deve ser apenas visitada pelos turistas estrangeiros, tanto mais que, é aqui que está uma grande parte da nossa história. Estas duas fotos são ilustrativas disso, elas representam a requalificação da cidade após o terramoto de 1755, sendo os seus arquitectos, primeiro Eugénio dos Santos e após morte deste a obra foi continuada por Carlos Mardel.
Para os conterrâneos que queiram visitar Lisboa e ficar a conhecer melhor a sua história, aqui ficam os meus préstimos para dentro das minhas disponibilidades profissionais, ser o seu cicerone.