Outeiro Secano em Lisboa

Novembro 30 2014

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Tal como era expectável, o Cante Alentejano foi reconhecido esta semana como património imaterial da humanidade. O que não era tão expectável é que, nesta mesma semana tivesse a oportunidade de o ouvir ao vivo e sentir a emoção que, sempre sinto, quando o ouço.

Ontem depois de algumas compras de natal na baixa lisboeta, decidimos ir almoçar à casa do Alentejo, um local que frequentava muito, quando o escritório da empresa onde trabalho, se localizava no Rossio.

A Casa do Alentejo em Lisboa é um tesouro escondido nesta cidade. Situado na rua Portas de Santo Antão, quem vê a sua fachada do exterior, não imagina quão bonito é o edifício interiormente, sendo classificado pelo IGESPAR.

Este imóvel já foi conhecido como palácio Alverca e palácio Paes do Amaral, pois pertenceu a esta família. Foi aqui que funcionou, um dos primeiros casinos de Lisboa. Depois disso, foi o grémio alentejano e agora é a Casa do Alentejo.

Nas suas diversas salas e salões aos fins de semana passam-se multi actividades. Por exemplo ontem havia uma concentração de um grupo promocional no átrio do edifício, uma das partes mais bonitas do edifício. A esse grupo iria ser servido um almoço num dos seus salões. Entretanto as duas salas afetas ao restaurante diário onde almoçamos, funcionavam regularmente. Além disso, no salão nobre estava montado um dos palcos MexeFestival que, neste fim de semana anima a baixa lisboeta, nomeadamente a zona da avenida da Liberdade, com palcos espalhados por vários locais, desde o São Jorge, passando pelo Tivoli, Casa do Alentejo e outros.

Mas voltando ao cante alentejano, quando estávamos à volta da carne de porco à alentejana, irrompeu pela sala o grupo de cantares “Amigos do Barreiro” que segundo eles, assumiram também a responsabilidade de divulgar essa manifestação de arte, espalhando-a por todos os locais onde possa ser ouvida e apreciada.

Por causa da sua localização, a Casa do Alentejo não é frequentada exclusivamente por alentejanos, eu diria até que a maioria dos frequentadores do restaurante, serão estrangeiros e de outras regiões, como acontecia na nossa mesa onde dos cinco que a compúnhamos, nenhum era alententejano, mas foi com viva admiração que todos nós os escutamos.

 

 

 

 

 

publicado por Nuno Santos às 09:54

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Um outeiro secano residente em Lisboa, sempre atento às realidades da sua terra.
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