Quem ouviu o treinador do Benfica dizer na conferência que, depois de estar a perder 1-0 com o Sporting a três minutos do final do jogo, para inverter o resultado, fizera aquelas substituições, para ir atrás do prejuízo, a forma como obteve o golo, contraria essa lógica, porque o golo do empate caiu-lhe do céu, com uma bola às carambolas dentro da área sportinguista, e o golo apontado por um defesa.
É frustrante uma equipa perder pontos em casa, sobretudo quando acontece contra o seu maior rival, e da forma como o Sporting empatou, no último lance do desafio. Foi um balde de água fria para os seus jogadores, mas sobretudo para os seus adeptos.
Claro que já todos provaram desse veneno, e o Benfica também já perdeu nos descontos, mas ontem custou-nos muito, porque o Benfica durante os noventa e quatro minutos, não fez um remate enquadrado com a baliza, o guarda redes Rui Patrício nunca tocou na bola senão, para a ir buscar ao fundo da baliza, após o golo benfiquista.
O jogo ainda que não tivesse sido dos mais fulgurantes do Sporting, jogou de forma superior, teve mais posse de bola, mais remates e teve 10 pontapés de canto contra 1 do Benfica. Mas o futebol tem esse sortilégio, só conta as que entram, e ontem, cada equipa macou um golo cada, donde o resultado foi um empate, um resultado que dadas as circunstâncias em que ocorreu, me deu uma noite de insónia e me deixou com uma grande azia.