Eu não quero acreditar que, a vitória do Sporting sobre o Futebol Club do Porto neste domingo assente apenas neste ditado popular, causado pelos protestos da estrutura sportinguista durante a semana, culminada no domingo, com os rugidos do movimento basta.
E digo isto porque eu estive em Alvalade, e embora o lance que originou o golo, tivesse decorrido precisamente junto à lateral onde me encontrava, tendo-me parecido que, quando o André Martins recebeu a bola, estivesse ligeiramente adiantado, o lance prosseguiu e quando centrou para o Sliman, este encontrava-se perfeitamente em jogo, não havendo um único elemento portista que, esboçasse qualquer protesto, perante a ilegalidade do lance, assim como os comentadores televisivos enquanto o faziam em directo, nunca se referiram à ilegalidade do lance, só o fizeram, após a repetição do mesmo pela televisão.
Da mesma forma que não gosto de ser prejudicado pelas arbitragens, confesso que também não gosto de ser beneficiado, embora as situações dos erros em causa sejam diferentes. Os de ontem foi a televisão quem os descobriu, enquanto nos lances reclamados pelo Sporting, tanto nos golos anulados e nos penaltis inventados, não foram precisas repetições da televisão, pois foram vistos em tempo real, refiro-me ao golo anulado a Sliman contra o Nacional, ao do Montero contra a Académica, para não falar do jogo de Setúbal.
De salientar pela positiva, a excelente exibição do Sporting, o facto de no jogo de ontem, sendo um clássico do futebol português, estarem presentes dez jogadores formados no Sporting, a forma desportiva como o público sportinguista aplaudiu o infortúnio da lesão do guarda-redes portista, e acima de tudo, a vitória do Sporting que consolidou o segundo o lugar, pese embora haja ainda muito campeonato pela frente.