Desde há muitos anos que cá em casa usamos uma frase de código, para designarmos a aquisição de algo não planeado, essa frase é “marquei um golo”. Claro que a recordista de golos marcados é a Celeste, já aposentada e dona do seu tempo que, porque nunca gostou muito de estar sozinha em casa, a não ser que esteja ocupada com alguma tarefa, frequenta assíduamente as grandes superfícies, onde vai marcando golos sucessivos. Diz que são oportunidades, atendendo aos preços e depois queixa-se de que precisava de uma casa maior, porque não tem onde guardar nada, apesar de vivermos num T3 e sermos apenas duas pessoas.
Claro que eu também vou marcando alguns golos, sobretudo quando vou à FNAC como aconteceu ontem, onde adquirir o último disco do António Zambujo “A Rua da Emenda”.
Já tinha ouvido a sua apresentação na Antena 1, mas ontem tive o privilégio de o ouvir de ponta a ponta e acho-o mais uma obra prima deste artista que, gera já um vasto consenso.
O disco tem quinze temas, e os textos que, eu valorizo muito nas canções, foram escritos por alguns dos melhores escritores de canções da actualidade, como são: João Monge, Miguel Araújo, Pedro da Silva Martins e Luís da Silva Martins dos Deolinda, Maria do Rosário Pedreira e muitos outros.
O disco foi posto à venda na passada segunda-feira e aconselho-o vivamente a ouvir e sobretudo a comprar, porque assim contribuem para o desenvolvimento da música portuguesa e podem depois ouvi-lo mais vezes.
De salientar que na sua digressão nacional, o António Zambujo vai estar em Vila Real, no dia 20 de dezembro e em Lisboa vai estar no Coliseu, no dia 21 de fevereiro, onde eu espero também marcar presença.